1.Vivemos sob a opressão de uma Monarquia Republicana, onde apenas substituiu-se o Absolutismo – chave do cofre de pai para filho – para o republicanismo, onde a mesma é disputada pelos comensais da Corte. E ainda assim, na época atual houve um retrocesso, pois passaram a chave de pai para filha adotiva, até o momento ainda trabalhando sob as ordens do pai.
2. Declaração da Independência, financeira. Nunca fomos independentes financeiramente. Os comensais da Corte, também chamados de “nossas elites”, sempre preferiram negociar nossa Independência em troca de favores pessoais. Urge renegociar nossa dívida com os credores de forma clara, sem comissões e favores mas duramente.
3. Proclamação da República. Paralelamente à renegociação da dívida, mudar nosso sistema de governo para uma República Democrática do Brasil, onde a legislação tenha o endosso da sociedade, através de representantes escolhidos e não impostos.
4. E para alcançarmos estes fins, só há uma maneira: extinção e proibição do funcionamento de partidos políticos, uma criação inglesa para dominação e controle da sociedade.
Já são 30 partidos, com mais um tanto na fila de espera. O fundo partidário é apenas a ponta do iceberg dos custos dessas organizações que se tornaram criminosas, consentidas e impunes, tanto que transformaram o Congresso Nacional em balcão de negócios, bem como as Assembléias Estaduais e as Câmaras Municipais.
O sistema de escolha dos candidatos pode e deve ser efetuado diretamente pelo povo, no que poderíamos tachar de poliarquia, uma vez que participariam muito mais pessoas nessa disputa inicial, sem a interferência de ninguém, salvo da capacidade de cada um.
5. Implantação da democracia, com o conseqüente fim da escravidão. O liberalismo sob a égide do anglicanismo e do protestantismo apenas regulamentou a escravidão, registrando os escravos. Não proibiu o desenvolvimento pessoal de quem tinha condições para tanto, mesmo não sendo nobre ou burguês, mas os demais, a maioria, foram usados para o bem de poucos.
E por democracia entende-se a distribuição eqüitativa dos resultados, entre capital e trabalho.
6. Aceitação por parte das igrejas cristãs, o que já vem ocorrendo em número cada vez maior no catolicismo, da doutrina reencarnacionista, base de todas religiões, e que foi expurgada do cristianismo pela esposa do Imperador Romano Justiniano, Teodora, no édito promulgado por ele em 543 DC e confirmado pelo V Concílio Ecumênico de Constantinopla II em 553 DC. Um conclave aliás, recheado de anomalias, começando pelo fato do bispo de Roma, autoridade máxima da Igreja Católica Ocidental, ter “desistido” de participar ativamente desse Concílio (somente em 607 DC os bispos de Roma passariam à ser chamados de Papa).
Principal cláusula do édipo: “Se alguém sustentar a mítica crença na preexistência da alma e a opinião, conseqüentemente estranha, de sua volta (reencarnação), seja anátema (excomungado).”
Não há mais como as religiões ocidentais escamotearem dos seus fiéis a realidade da reencarnação. Falta pouco para os cientistas a aceitarem tacitamente. E aí, como ficarão os encarregados da parte espiritual ?
“O que plantastes ontem, colhes hoje. O que plantares hoje, colherás amanhã. Esta é a Lei. Inexorável.”
Os materialistas hoje no Poder que me perdoem, pois não sei porque se tornaram ateus. Quem sabe por discordarem do cristianismo dos Imperadores Constantino, Justiniano e sua esposa Teodora, mas o mundo espiritual existe,
creiam ou não e como crença comum dará um novo enfoque nas relações entre pessoas e por conseqüência, países.
Não é proibido ser rico, desde que não seja mediante a miséria dos demais. Tem para todos.
2 comentários:
Prezado articulista. Manifesto-me com o objetivo apenas de compartilhar o pouco do pão da compreensão que trago comigo. Não sou engenheiro social. Não tenho essa pretensão. Meu esforço está concentrado em “engenharia individual”. Portanto, não estou a rivalizar com a estrutura religiosa estabelecida. Desejo ordem e paz aos católicos e espíritas – sinceramente a todos .
Respeito suas propostas, suas impressões da realidade brasileira. Também acho que precisamos avançar. Mas quem poderá fazer isso, efetivamente? Internautas? O senhor fala em monarquia, república, democracia, reencarnação, cientistas... A religião vai muito bem, não? Talvez eu possa aprender com o senhor sobre ciência ou religião - refiro à investigação sincera da realidade, do que se poderia afirmar com um pouquinho de segurança e honestidade. Sem qualquer preocupação com o comportamento social. Por exemplo, vida após a morte? Longe de qualquer ideologia ? Se possível, deixe um e-mail para contato. Antes de tudo, sou grato pelo espaço aqui proporcionado. Abraço.
Anonimo das 15:13.
Será um prazer debater qualquer assunto dos que tratamos aqui. O email para contato é este acima à direita.
Sds.
Martim
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