Nossa Corte se contentava com 20% do PIB em 1984 e retribuía. Hoje, extorque 40% e não mais retribui. 40% significa algo em torno de 1,5 trilhões/ano, e não obstante, para ter, pagamos à parte:
saúde, educação, segurança e estradas.
Para quem fez do bolsa-família seu cartão postal, os atuais ocupantes do trono até que destinam pouco: 15 bilhões. Proporcionalmente gastam mais em publicidade daquilo que pretendem fazer, 5 bilhões, do que sobre o feito, onde gastam pouco. Óbvio. Tudo emPACado, há anos.
Dos 3 grupos que compõem nossa Corte, oligarquia, burguesia e sindicalistas, os dois primeiros já estavam ricos antes dos últimos 9 anos. Agora, enriqueceram também os últimos. Diria que todos filiados ao PT em 2002 estão atualmente na folha de pagamento do setor público. Alguns com mais outros com menos, mas todos garantidos.
Ufa ! Será que chegou a nossa vez de pelo menos sermos atendidos ?
São, entre Impostos e taxas, 87 itens de extorsão, onde nem leite, remédio, pão e material escolar escapa.
Na verdade, o setor público sempre foi um fim em si mesmo. Para a Corte, a sociedade é um mal necessário, pois alguém precisa trabalhar para sustentá-la. Eles não podem viver só de empréstimos, pois os banqueiros não aceitariam. Alguém precisa trabalhar para pagá-los. E aí entramos nós, os otários, que entregamos na marra 4 meses e meio do nosso trabalho para gáudio e fausto dos maganos.
O contra-golpe de 1964 estancou um pouco essa transfusão ao contrário, onde o doente é doador, mas de 1986 em diante voltou ao ritmo antigo, qual seja, uma Brasília superfaturada e desviada à cada 4 anos.
Urge um novo contrato social, onde o número de Secretarias não passe de 14, as mesmas tanto à nível federal, estadual, regional e municipal. O número de impostos não passe de 12, 3 taxas e 3 royalties, apenas 18 no total contra os atuais 87. Multa apenas uma, de trânsito, contra centenas atualmente, que nada mais são que impostos, pois Leis são criadas apenas para impor a subseqüente multa. Nova estrutura e fácil de controlar, difícil de serem sonegados. A arrecadação diminuiria, pois é extorsiva, mas teria completamente outro destino, pois não seria mais trambicada no balcão de negócio também conhecido por Congresso Nacional e sim pré-determinada pelo Poder Constituinte para efetivamente atender as finalidades, justificando sua criação.
Pela primeira vez em nosso país cresceríamos com recursos próprios, deixando os banqueiros apenas para suprir as compras no crediário e a juros civilizados. Creiam, isto é possível e não é milagre.
Mas antes de tudo, temos que declarar nossa Independência financeira e paralelamente proclamar nossa República Democrática, sem antes sermos tangidos para um Estado Absolutista, tão à gosto dos atuais donos da chave do cofre, materialistas não por convicção, mas por desacreditarem no cristianismo de Constantino, o que, diga-se de passagem, faz sentido.
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