por Martim Berto Fuchs
Oficializados no Brasil à partir de 1934, sempre estiveram à serviço do Estado. Introduzidos e utilizados para controlar a expansão das idéias totalitárias de esquerda junto aos trabalhadores, comunismo ateu, hoje, é o próprio que tomou conta dos sindicatos e do Estado. É o feitiço virando contra o feiticeiro.
Oficializados no Brasil à partir de 1934, sempre estiveram à serviço do Estado. Introduzidos e utilizados para controlar a expansão das idéias totalitárias de esquerda junto aos trabalhadores, comunismo ateu, hoje, é o próprio que tomou conta dos sindicatos e do Estado. É o feitiço virando contra o feiticeiro.
Vestidos e encobertos com a capa da defesa dos trabalhadores, uma minoria que se adonou dos sindicatos os maneja em prol de ideologias estranhas aos brasileiros. Não bastasse os sindicatos, criaram Federações, Confederações e Centrais, tudo para que poucas pessoas possam dominar a grande maioria e em nome delas impor seus objetivos.
Não satisfeitos com a ditadura da minoria, começaram intervir diretamente nas relações entre patrões e empregados, desagregando ainda mais uma relação que nunca foi fácil. Em nome da defesa dos trabalhadores, distorcem e impingem aos mesmos uma visão mentirosa da realidade.
Sindicatos não podem fazer parte do Estado, do Poder, pois isto acontecendo deixam de ser sindicatos para se transformarem em departamentos do Governo. No Brasil de hoje, misturaram tudo, ao ponto de podermos afirmar sem medo de erro, que nossa Monarquia Republicana nas mãos do 3º e último grupo à fazer parte da Corte, os sindicalistas, está sendo conduzida, sub-repticiamente, à um Estado Absolutista, enganosamente taxado pelas minorias que o dominam como democrático. Não bastasse isto, ainda por cima ateu.
Numa República Democrática praticando um capitalismo social, os sindicatos tem que ser parceiros dos empregadores e não inimigos. Temos um concorrente poderoso na produção de bens de consumo e duráveis, que são os tigres asiáticos, onde sindicatos foram extintos, pois não interessam aos governantes e muito menos aos empregadores lá estabelecidos, apologistas do capitalismo selvagem.
No Brasil, temos que encarar sindicatos sob nova ótica, justificando sua existência e direcionando sua atuação de forma soberana em prol dos trabalhadores, mas considerando como trabalhadores não apenas os empregados e também os patrões. Não mais existirão sindicatos dos empregados e sindicatos patronais. Todos são trabalhadores, mudando apenas as funções, responsabilidades e distribuição dos resultados das empresas sociais.
É indispensável esta união para poder enfrentar o agigantamento do Estado Absolutista, enganosamente democrático e a concorrência predatória dos tigres asiáticos que já se faz presente há duas décadas.
Os sindicatos, formados por funcionários das empresas sociais filiadas, sendo que haverão tantos sindicatos quantos forem os segmentos em atividade, terão duas funções chaves:
1. Controle rigoroso quanto ao registro de funcionários em todas empresas do seu sindicato, podendo exercê-lo à qualquer momento sem prévia informação ou autorização.
2. Será nos sindicatos regionais da categoria que serão debatidos entre todas empresas filiadas os salários básicos dos níveis salariais da empresa - não apenas do menor – sempre levando em conta que além dos salários, todos empregados, desde o principal Diretor e eventual sócio majoritário até o de menor salário, terão distribuídos entre si 50% dos lucros da empresa social, proporcionalmente ao salário de cada um, sendo de 20 x a diferença maior para efeito do rateio.
O Brasil vem sofrendo o processo de desindustrialização desde 1976 e de forma mais acentuada desde 1995. Nem esse pseudo governo dos trabalhadores que nos explora atualmente, mexe uma palha para reverter esta ordem, mais parecendo estarem de acordo com o que se passa. Demonstram querer impor a máxima dos países comunistas, pois outra não concebem nem tem capacidade para discernir, que é dar um mínimo para todos, escolas públicas, SUS, e boca fechada. Não acreditando que possamos ser algo mais do que matéria, nos tratam como boiada, todos igual e por baixo, onde morrer como feto, como recém nascido, mais tarde no paredón ou até de morte natural, não faz muito diferença.
No pico da nossa pirâmide aqui na terra está a oligarquia financeira internacional. Mas acima deles está Deus. E é por isto que podemos nos insurgir contra o caminho que nos estão impondo à revelia e partir para reverter este descalabro engendrado pelos poderosos, começando por valorizar e dignificar o ser humano imbuindo-o à lutar contra esta escravidão que se avizinha, de liberdade vigiada e de pensamentos atrofiados por ideologias que não vingaram.
Contra as empresas brasileiras já temos o Estado extorquindo 40% do produzido, os bancos o quanto conseguirem, os sindicatos insuflando os trabalhadores contra os patrões e a “Justiça” do Trabalho completando o serviço. Não obstante, alguns ainda resistem. Precisamos, para o bem de todos, reverter este quadro.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2011/12/10-sindicatos-legislacao-trabalhistas.html
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