por Martim Berto Fuchs
Fascismo
“Nome genérico dos movimentos políticos
ultra-nacionalistas que se caracterizam pela soberania absoluta da Estado em
contraposição aos interesses individuais”.
“Tal movimento tem o fito de fortalecer o governo
totalitário nacional e impedir movimentos contrários, consolidando e ampliando
os interesses de uma casta privilegiada”.
“O âmago da teoria político-social fascista é o
estabelecimento de um regime autocrático centralizado, que imponha aos cidadãos
o dever de renderem-se, em obediência cega, a seus ditames, sem permitir a
divisão de forças do pluripartidarismo democrático e lançando mão de rígida
censura às opiniões da minoria”.
PT - Partido dos Trabalhadores, criado em 1980 para se
contrapor ao poder de aglutinação de Brizola que voltava do exílio e que
pretendia reviver o PTB com sua carta-testamento,
acabou também se desviando para a receita marxista.
Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, o comunismo foi
soterrado tranquilamente e sepultado em 1991 com a desintegração da URSS, que
quase levou a Rússia de roldão. Desde essa época que o PT perdeu o rumo.
Até 2003 - quando com o apoio do escritório das
multinacionais no Brasil, FIESP, através de carta pública, render-se aos
mesmos, conseguiu para si, para seus sindicalistas e para seus financiadores de
campanha a chave do cofre do Tesouro Nacional - ele tinha se especializado em
ser do contra. Independente do que se debatia no Congresso Lamaçal e nas Assembléias
Legislativas, o PT era do contra.
Votou contra o Plano Real – que salvou o Brasil -, votou
contra a Lei de Responsabilidade Fiscal - que permitiu que nossos governantes
não afundassem novamente o país -, votou contra qualquer proposta que pudesse melhorar
nossa situação. “Se há governo, sou contra” era sua máxima.
Quando chegou ao poder o partido se dividia em 13 alas.
Desde moderados até radicais. Venceu a ala dos pragmáticos, do Lula, sua
principal liderança: o poder pelo Poder, a qualquer custo, independente de
programa, que aliás, estava já então soterrado.
Hoje é um partido que faz qualquer trambique no Balcão de
Negócios de Brasília, também conhecido como Congresso Lamaçal.
Se analisarmos o que define fascismo, vemos que é o que mais se aproxima do Lullo-petismo de
hoje. Sim, porque PT original não existe mais.
Lastreado nos sindicatos pelegos copiados justamente do
fascismo de Mussolini por Getúlio Vargas e mantidos por todos governos, na propaganda enganosa que CONAR nenhum, menos
ainda nossa “Justiça Eleitoral” consegue impedir, e no assistencialismo que
sempre caracterizou nossas medidas governamentais como “solução” para diminuir
a pobreza, o Lullo-fascismo
caminha célere para mais um mandato de 4 anos no comando da desgovernada nau brasileira.
Eles vão acabar conseguindo afundar este país. Pelo menos se esforçam.
Amparados pelo partido da boquinha, também conhecido por
PMDB, e mais alguns penduricalhos que compõem a "base enlameada", que eles reinam
soberanos sobre a sociedade brasileira, criando grandes empresas em nome de
apaniguados e de laranjas, todos escorados nos cofres do BNDES.
Esta conta vai estourar, assim como já estourou a
“mega-empresa” do Eike Batista. Não há empresa que se sustente girando apenas com
capital de empréstimos bancários.
Não adianta mudar apenas os governantes, ou ficar
bailando entre comunismo, fascismo e capitalismo. O tal de Foro de São Paulo é
a cara dos seus fundadores, Fidel e Lulla: arcaico e atrasado. E é esse
anacronismo que dita as regras da política brasileira. Oposição ? Na Corte não
tem oposição, tem apenas a luta suja pela chave do cofre.
Estamos no século XXI e estamos discutindo propostas do
século XIX. Temos que mudar o conceito de convivência entre nós, tanto social
como econômica.
Capitalismo Social
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