por Martim Berto Fuchs
Não vou falar dos “papudos” da Papuda, a não ser citar suas regalias em comparação ao mundo cão dos outros presidiários.
Não vou falar dos “papudos” da Papuda, a não ser citar suas regalias em comparação ao mundo cão dos outros presidiários.
Até porque, nas
condições desfrutadas pelos “papudos”, as centenas de outros
políticos que aguardam julgamento – sem data
marcada – aceitariam pagar suas penas e ficar com a “ficha
limpa” para próximas eleições, e ganhando, continuar fazendo a
alegria dos banqueiros nos paraísos fiscais.
Não sei o que está
pior: a educação das classes menos
favorecidas – maioria dos brasileiros – ou as “casas” onde
eles acabam tendo que morar, presídios, e aí frequentar a única
escola que os acolhe e lhes forma a personalidade.
Na tão badalada bela e
Santa Catarina e do nível de escolaridade alcançado por sua
população, em termos de presídios não estão à dever nada para
os Estados menos glamourosos, tipo capitania hereditária dos Sarney,
e outros.
Quem sabe para
“homenagear” as mães desses presidiários, o Diário
Catarinense, início de maio, fez a seguinte reportagem:
“Presídio Regional
de Blumenau vive 12 meses em meio ao caos.
Um ano depois da visita
dos defensores públicos, a superlotação e a higiene pioraram na
unidade.
Considerada pela
Justiça e pelo próprio Estado a pior unidade de SC, o Presídio
Regional de Blumenau vive uma realidade mais crítica do que no ano
passado, quando recebeu a Força Nacional de Defensores Públicos.
Na época havia 882
presos e uma série de falhas de infraestrutura e falta de higiene.
Em uma das alas, não havia vaso sanitário e os presos tinham de
usar um cano para fazer as necessidades fisiológicas. Em outro
ponto, uma tubulação de esgoto jorrava fezes e urina.”
Isto sem falar que
essas pessoas, saindo de um ambiente desses, dificilmente se
adaptarão novamente à sociedade. Serão “hóspedes” desses
presídios num entra e sai constante ou até que a morte os “liberte”.
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