terça-feira, 20 de maio de 2014

Segurança. Salve-se quem puder !



por Martim Berto Fuchs

Não vou falar dos “papudos” da Papuda, a não ser citar suas regalias em comparação ao mundo cão dos outros presidiários.
Até porque, nas condições desfrutadas pelos “papudos”, as centenas de outros políticos que aguardam julgamento – sem data marcada – aceitariam pagar suas penas e ficar com a “ficha limpa” para próximas eleições, e ganhando, continuar fazendo a alegria dos banqueiros nos paraísos fiscais.

Não sei o que está pior: a educação das classes menos favorecidas – maioria dos brasileiros – ou as “casas” onde eles acabam tendo que morar, presídios, e aí frequentar a única escola que os acolhe e lhes forma a personalidade.

Na tão badalada bela e Santa Catarina e do nível de escolaridade alcançado por sua população, em termos de presídios não estão à dever nada para os Estados menos glamourosos, tipo capitania hereditária dos Sarney, e outros.

Quem sabe para “homenagear” as mães desses presidiários, o Diário Catarinense, início de maio, fez a seguinte reportagem:

“Presídio Regional de Blumenau vive 12 meses em meio ao caos.

Um ano depois da visita dos defensores públicos, a superlotação e a higiene pioraram na unidade.
Considerada pela Justiça e pelo próprio Estado a pior unidade de SC, o Presídio Regional de Blumenau vive uma realidade mais crítica do que no ano passado, quando recebeu a Força Nacional de Defensores Públicos.
Na época havia 882 presos e uma série de falhas de infraestrutura e falta de higiene. Em uma das alas, não havia vaso sanitário e os presos tinham de usar um cano para fazer as necessidades fisiológicas. Em outro ponto, uma tubulação de esgoto jorrava fezes e urina.”

E por aí vai a reportagem …

Isto sem falar que essas pessoas, saindo de um ambiente desses, dificilmente se adaptarão novamente à sociedade. Serão “hóspedes” desses presídios num entra e sai constante ou até que a morte os “liberte”.


Nenhum comentário: