sábado, 15 de fevereiro de 2014

“Nobre" príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança x João Pedro Stedile


por Martim Berto Fuchs

Em artigo publicado no Alerta Total de 11 de fevereiro 2014, o “nobre” príncipe Dom Bertrand descreve em 13 longas laudas sua indignação contra o atendimento que o Papa Francisco dispensou a João Pedro Stedile, um dos fundadores e representante  máximo do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

É um artigo onde Dom Bertrand desfila uma série de lugares comum contra movimentos comunistas, mostrando sua indignação para com a igreja Católica por ter resolvido escutar também as explicações dadas pelo pessoal que está na outra face da mesma moeda, os sem nada.

“Nobres”. Primeiramente, sempre me causou espécie classificar esses senhores amamentados e criados no ócio, de nobres. Não é esse o conceito que faço da palavra nobre. Esses “nobres” foram tornados “nobres” por outros tão “nobres” quanto eles. Isto é, a estultice condecorando o ócio. Por exemplo, se ainda fossem distribuídos esses títulos de “nobreza” hoje em dia, um que seria “nobreado” seria o José Ribamar, o Sir Ney, dono da sesmaria do Maranhão e papa da Casa da Mãe Joana também conhecida por Senado.

Segundo, também me causa estranheza essa “classe social” condenar o comunismo, pois o comunismo nada mais é que o neo-feudalismo, ou seja, no Portugal de antes, dos seus antecedentes, esses “nobres” senhores feudais exploravam os “não nobres” da mesma maneira que hoje os irmãos Castro exploram os que não pertencem à classe dirigente do povo cubano.

Terceiro, seus parceiros nesta exploração do ser humano, a Igreja Católica e suas ramificações posteriores à Reforma, serviram de modelo para a proposta marxista implementada por Lenin, que também baseava-se na eliminação dos contrários, donos que eram da única verdade. Os “nobres” e a igreja eliminavam em nome de Deus e Jesus, e os marxistas até hoje eliminam em nome do bem comum e do Estado, que são eles. À luz da espiritualidade, nenhuma diferença.

Assim sendo, por que repreender o Papa Francisco por pelo menos tentar diminuir a diferença de renda entre os “nobres” do Clube de Bildenberg e os assalariados e os miseráveis ?

Qual a proposta da sua “classe” para diminuir esta abissal diferença de renda e então poder se referir à boa nova trazida por Jesus em nome de Deus ?

O príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança é Chefe da Casa Imperial Brasileira – Documento escrito e enviado ao Papa Francisco em 8 de fevereiro de 2014

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Artigo transcrito na Tribuna da Internet de 12 de fevereiro 2014.

 “Com a passagem dos 30 anos de fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no dia 22 de janeiro, o Jornal do Comércio entrevistou um de seus fundadores e principais líderes. João Pedro Stedile não poupa críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos no governo Dilma. Segundo o ativista, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidente está “alinhada com as oligarquias”.

O Sr. Stedile, arauto do natimorto marxismo, quer resolver o problema de emprego na área rural, através da única proposta que não funcionou em lugar algum.

Desde a extinta URSS, passando pela China de Mao Tse Tung e outros menos votados, até o último a abandonar essa mentira, que será a Coréia do Norte, para infelicidade do seu povo, pois Cuba está comunista até o desencarne dos irmãos Castro, aí então caindo novamente nas mãos da máfia, como aconteceu com a Rússia, que esses países sobreviveram e sobrevivem graças à existência do capitalismo, por mais selvagem que seja.

Responda-me, Sr. Stedile, como pode um país distribuir o que não produz ? Se não existisse o sistema da livre iniciativa produzindo, os regimes comunistas teriam sumido à míngua, ou em pobreza absoluta, ou até em canibalismo. Não adianta querer esconder esta verdade, no caso de Cuba, alegando que a culpa é dos EUA e seu embargo. Quem não produz não tem o que distribuir, à não ser recebendo ou tomando dos outros.

Primeiro foi a URSS que bancou a experiência fracassada do comunismo em Cuba, depois a Venezuela e agora os “companheiros” brasileiros. Detalhe, com o nosso dinheiro, dinheiro dos impostos e verbas do BNDES que um dia teremos que pagar.

Quanto ao fato de Lulla e Dilma serem impostores, o sr. tem toda razão, pois mentem mais do que o capeta. Mas já são mentirosos ricos, eles dois e seus “companheiros” de Corte, não obstante uma parte deles, principalmente os da cúpula do PT, estar passando por uns dissabores momentâneos, quais sejam, serem hóspedes de hotéis sem estrelas e sim grades. Mas nada que o Toffoli e o Lewandowsky não possam resolver quando assumirem o STF. Só um pouco de paciência e os sócios dos bens alheios estarão novamente no lugar que merecem, no Congresso Lamaçal.

Os "nobres" da Monarquia Absolutista e os atuais beneficiários dos impostos que nos extorquem, os "companheiros" da Monarquia Republicana, deveriam, quem sabe, se espelhar no exemplo que vem dando o Presidente do Uruguai, o Sr. José Alberto MUJICA Cordano. A simplicidade e a humildade não lhe tiraram a dignidade e a autoridade para exercer nobremente o seu cargo.


Capitalismo Social. Projeto completo: agosto de 2012.


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