por Martim Berto Fuchs
Em artigo publicado no Alerta Total de 11 de fevereiro 2014, o “nobre” príncipe Dom Bertrand descreve em 13 longas laudas sua indignação contra o atendimento que o Papa Francisco dispensou a João Pedro Stedile, um dos fundadores e representante máximo do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Em artigo publicado no Alerta Total de 11 de fevereiro 2014, o “nobre” príncipe Dom Bertrand descreve em 13 longas laudas sua indignação contra o atendimento que o Papa Francisco dispensou a João Pedro Stedile, um dos fundadores e representante máximo do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
É um artigo onde Dom Bertrand desfila uma série de
lugares comum contra movimentos comunistas, mostrando sua indignação para com a
igreja Católica por ter resolvido escutar também as explicações dadas pelo
pessoal que está na outra face da mesma moeda, os sem nada.
“Nobres”. Primeiramente, sempre me causou espécie classificar
esses senhores amamentados e criados no ócio, de nobres. Não é esse o conceito
que faço da palavra nobre. Esses “nobres” foram tornados “nobres” por outros
tão “nobres” quanto eles. Isto é, a estultice condecorando o ócio. Por exemplo,
se ainda fossem distribuídos esses títulos de “nobreza” hoje em dia, um que seria
“nobreado” seria o José Ribamar, o Sir Ney, dono da sesmaria do Maranhão e papa
da Casa da Mãe Joana também conhecida por Senado.
Segundo, também me causa estranheza essa
“classe social” condenar o comunismo, pois o comunismo nada mais é que o
neo-feudalismo, ou seja, no Portugal de antes, dos seus antecedentes, esses
“nobres” senhores feudais exploravam os “não nobres” da mesma maneira que hoje
os irmãos Castro exploram os que não pertencem à classe dirigente do povo
cubano.
Terceiro, seus parceiros nesta exploração do
ser humano, a Igreja Católica e suas ramificações posteriores à Reforma,
serviram de modelo para a proposta marxista implementada por Lenin, que também baseava-se
na eliminação dos contrários, donos que eram da única verdade. Os “nobres” e a
igreja eliminavam em nome de Deus e Jesus, e os marxistas até hoje eliminam em
nome do bem comum e do Estado, que são eles. À luz da espiritualidade, nenhuma
diferença.
Assim sendo, por que repreender o Papa
Francisco por pelo menos tentar diminuir a diferença de renda entre os “nobres”
do Clube de Bildenberg e os assalariados e os miseráveis ?
Qual a proposta da sua “classe” para diminuir
esta abissal diferença de renda e então poder se referir à boa nova trazida por
Jesus em nome de Deus ?
O príncipe Dom Bertrand
de Orleans e Bragança é Chefe da Casa Imperial Brasileira – Documento escrito e
enviado ao Papa Francisco em 8 de fevereiro de 2014
x
Artigo transcrito na Tribuna
da Internet de 12 de fevereiro 2014.
“Com a passagem dos
30 anos de fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no
dia 22 de janeiro, o Jornal do Comércio entrevistou um de seus fundadores e
principais líderes. João Pedro Stedile não poupa críticas aos governos de Luiz
Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. Stedile questiona o fato
de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos no governo
Dilma. Segundo o ativista, a reforma agrária só não tem avanços porque a
presidente está “alinhada com as oligarquias”.
O Sr.
Stedile, arauto do natimorto marxismo, quer resolver o problema de emprego na
área rural, através da única proposta que não funcionou em lugar algum.
Desde
a extinta URSS, passando pela China de Mao Tse Tung e outros menos votados, até
o último a abandonar essa mentira, que será a Coréia do Norte, para
infelicidade do seu povo, pois Cuba está comunista até o desencarne dos irmãos
Castro, aí então caindo novamente nas mãos da máfia, como aconteceu com a
Rússia, que esses países sobreviveram e sobrevivem graças à existência do
capitalismo, por mais selvagem que seja.
Responda-me,
Sr. Stedile, como pode um país distribuir o que não produz ? Se não existisse o
sistema da livre iniciativa produzindo, os regimes comunistas teriam sumido à
míngua, ou em pobreza absoluta, ou até em canibalismo. Não adianta querer
esconder esta verdade, no caso de Cuba, alegando que a culpa é dos EUA e seu
embargo. Quem não produz não tem o que distribuir, à não ser recebendo ou
tomando dos outros.
Primeiro
foi a URSS que bancou a experiência fracassada do comunismo em Cuba, depois a
Venezuela e agora os “companheiros” brasileiros. Detalhe, com o nosso dinheiro, dinheiro dos impostos e
verbas do BNDES que um dia teremos que pagar.
Quanto ao fato de Lulla e Dilma serem impostores, o sr. tem
toda razão, pois mentem mais do que o capeta. Mas já são mentirosos ricos,
eles dois e seus “companheiros” de Corte, não obstante uma parte deles,
principalmente os da cúpula do PT, estar passando por uns dissabores
momentâneos, quais sejam, serem hóspedes de hotéis sem estrelas e sim grades.
Mas nada que o Toffoli e o Lewandowsky não possam resolver quando assumirem o
STF. Só um pouco de paciência e os sócios dos bens alheios estarão novamente no
lugar que merecem, no Congresso Lamaçal.
Os "nobres" da Monarquia Absolutista e os atuais beneficiários dos impostos que nos extorquem, os "companheiros" da Monarquia Republicana, deveriam, quem sabe, se espelhar no exemplo que vem dando o Presidente do Uruguai, o Sr. José Alberto MUJICA Cordano. A simplicidade e a humildade não lhe tiraram a dignidade e a autoridade para exercer nobremente o seu cargo.
Capitalismo Social. Projeto completo: agosto de 2012.
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