Mono_arquia x
poli_arquia
Os maçons bem que
tentaram acabar com a mono_arquia fomentando a Revolução Francesa.
Não conseguiram. Foram traídos, pois ao perderem as
rédeas da mesma em função do período de terror iniciado e
conduzido por Robespierre & Cia., tiveram que apelar para
Napoleão para por ordem na casa novamente. Se deram mal, pois o
“Corso” aproveitou a oportunidade e se coroou Imperador, acima
inclusive da série dos Luízes.
Foi realmente uma
oportunidade perdida, pois a mono_arquia impera até hoje, apenas com
novo rótulo: Presidencialismo. No Brasil, para falar apenas da terra
brasilis, o poder conferido ou que os Presidentes se autoconferiram
em nada difere dos monarcas absolutistas. Chegamos ao ponto inclusive
de o último Presidente “indicar” uma filha adotiva para
sucedê-lo e trabalhar sob seu comando.
Teoricamente, com a
divisão em três Poderes - Legislativo, Executivo e Judiciário -, o
Presidente da República como chefe do Poder Executivo deveria apenas
cuidar da administração pública de acordo com as leis criadas pelo
Poder Legislativo, sendo que em caso de impasse, caberia ao Poder
Judiciário interpretar e decidir.
Na prática, o chefe do
Poder Executivo manda em tudo. É um Rei com a denominação
de Presidente. Manda e desmanda nos três Poderes, tanto que já os
chamamos de três podres poderes e com mal cheiro cada vez pior.
O que podemos esperar
de uma reforma política conduzida pelos comensais da Corte, ou, para
chamá-los pelo nome que se comprazem em definir, Congressistas ?
Nossa lei inclusive permite que o réu se cale para não
autocondenar-se. Ora, qual o “congressista” que legislará contra
si ? Nenhum. Logo, o que esperar
de uma reforma conduzida por réus ?
Acontecerá o mesmo de sempre:
um passo prá frente e dois prá traz, sendo que no frigir dos ovos,
mudarão apenas os nomes para nada mudar. Essa solução é nossa
velha conhecida, pois cada vez que a corrupção atinge o ápice num
Ministério, muda-se o nome do Ministério e resolvido/corrigido
está o agora denominado “mal-feito”. Até aí mudaram o nome;
banditismo passou à ser mal-feito !
Será tempo perdido e
muito dinheiro gasto, entregar essa reforma, já há muito
necessária, aos mesmos de sempre, que já tiveram todas
oportunidades para mostrar a que vieram e que nem com as
manifestações públicas de junho se mexeram. Diria que é melhor
assim, pois desse “mato não sai cachorro”, nem que a “vaca
tussa”.
Não basta aprimorar –
se isso fosse possível – as regras de um sistema que não
funciona. Não há solução, através de alterações cosméticas na
atual estrutura de Poder, que possa nos elevar para outra categoria
de país, ou seja, de explorados por dentro e de fora, para de iguais
oportunidades para todos seus cidadãos.
Vivemos em uma
verdadeira guerra de conquistas, onde o prêmio é a chave do cofre
através da Presidência da República, ou, do Poder monárquico,
onde o “eleito” por um sistema viciado e corrupto TUDO pode,
desde nomear os chefes dos outros dois poderes, até mentir, iludir e
roubar impunemente.
Numa República
Democrática poliárquica como proposto em Capitalismo
Social, a Presidência da República não perde seu Poder
e sua capital importância; perde sua arrogância, impunidade e
desrespeito pelas instituições; perde o direito de comprar
consciências através de um salário em um ministério criado para
esse fim; perde o direito de comprar votos de pobres através de uma
bolsa qualquer; perde o direito de tratar os cidadãos como imbecis e
manejáveis através de publicidade enganosa onde são desperdiçados
BILHÕES de reais todos anos.
Perde o direito,
comprado, de nos enganar, e continuar.
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