Pedro Simon (PMDB-RS), senador
“Antes da redemocratização, a gente fazia muito esse tipo de debate. A
gente ouvia a voz do povo sobre a anistia, as Diretas Já. É a primeira vez que
faremos esse debate dentro da democracia. Defendo que vocês do Congresso em
Foco coordenem isso. Vocês comandam. Nós seremos os soldados para ajudar a
viabilizar o que for possível, porque as coisas acontecem quando a sociedade
toma a frente. Aquilo que fica dependendo da iniciativa do Congresso não
acontece. Na Ficha Limpa, por exemplo, 24 horas antes todos davam como certo
que ela ia ser derrubada no Senado. Fizeram manifestação no gramado, encheram o
Congresso de gente e, no dia seguinte, a mobilização popular fez mudar tudo. O
projeto foi aprovado por unanimidade.”
Comentário
do Blog:
1. “Antes da redemocratização ...” Estimo saber que ao menos um político
reconheça que sem pressão popular nada será mudado por iniciativa desse
“Congresso”.
Uma história:
”Ano: 1966
Local: Hotel
Plaza San Rafael – Porto Alegre-RS.
Assunto:
seleção de candidatos para bolsas de estudo no exterior por conta do Rotary.
Um dos
entrevistadores: deputado estadual Pedro Simon.
Um dos
entrevistados: Martim Berto Fuchs.
Pergunta do
deputado: - O que o Sr. pensa sobre a construção de Brasília ?
Resposta desse
entrevistado: - Fazem apenas 6 anos da sua inauguração e o Congresso funciona
mais no RJ do que em Brasília. É cedo para opinar.”
Pois é Senador
Pedro Simon. Passados estes 47 anos, se fosse responder à esta pergunta hoje, até
neste blog que escrevo e edito, eu censuraria a resposta.
Concordo
integralmente que sem pressão popular a reforma política, a primeira à ser
feita se quisermos mudar o Brasil, se sair, o que duvido, sairá como mais um
remendo, ou, um Frankstein. A reforma política tem que obrigatoriamente surgir de uma proposta externa, ser debatida fora
do Congresso e só depois entregar à ele para ser votada. Não pode nem deixar
que hajam emendas ou remendos. Se permitir, “avacalha” de novo.
Político que
quiser opinar, tem que opinar fora do Congresso e nem como político e sim como
cidadão comum, sem prerrogativas, sem imunidades e sem impunidades, especialidade da Casa.
Senador Simon,
o Sr. tem uma biografia como poucos, mas não obstante, tem uma pecha que irá
constar dela: “Diga-me com quem andas e te direi quem és.” Andar tantos anos em
companhia do dono da sesmaria do Maranhão, Sir Ney Ribamar, também conhecido
por Marimbondo do Fogo, não recomenda
muito.
Termine sua
biografia com fecho de ouro, encampando a idéia de um projeto que se desenvolva
sobre um novo paradigma, esquecendo essa história arcaica de direita x
esquerda. Isso é bananeira que já deu cacho. Estamos no século XXI e não mais
podemos ficar discutindo propostas de liberalismo cristão x marxismo
materialista.
1.
Governo inchado como é o nosso consome TODA
arrecadação e quando não consegue aumentar mais ainda os impostos, passa à
depender dos bancos. Passando à depender dos bancos, canaliza para si quase a
totalidade do dinheiro disponível e o juro aumenta.
2.
Empresas estatais NÃO funcionam. Comprovado.
3.
O sindicalismo tem que atuar independente do
Governo. Tem que ser elo agregador entre
trabalhador e empresa.
4.
As empresas tem que ser olhadas com todo carinho
mas com rigor. Examine como proponho o funcionamento das empresas na proposta
de Capitalismo Social, as quais denominei de Empresas Sociais.
5.
O projeto completo está em agosto de 2012.
Cordiais
Saudações.
Martim Berto
Fuchs
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