sábado, 2 de novembro de 2013

7 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Paulo Teixeira


Paulo Teixeira (PT-SP), deputado
“Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’. O tema da democracia vai além do Parlamento. Talvez possamos dar uma abrangência maior a esse item, discutir a democracia na política, a representação, a democracia participativa. O tema ‘Parlamento do futuro’ restringe. Poderíamos debater a ‘democracia do futuro’, algo mais abrangente.”

Comentário do Blog:  
1.   “Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’.”  Eu digo que vocês não me representam há 38 anos, desde 1975. E digo, porque os candidatos são escolhidos em conchavos partidários e impostos goela abaixo dos eleitores. Só nos cabe referendar um de vocês; mas a escolha não foi nossa, povo. E partidos não são povo, são organizações criminosas que servem para, além de outras falcatruas, manter o status quo que lhes interessa, aos partidos e seus donos, onde povo só entra com a bovina e obrigatória concordância através do voto. Não temos escolha, ou votamos no ruim ou no pior.
2.   “O tema da democracia vai além do Parlamento.”  A democracia participativa foi duplamente adulterada à partir do momento que introduziram os partidos políticos. No início era o povo que discutia e resolvia aberta e diretamente os problemas da comunidade. Depois, passou-se à ter representantes para uma quantidade de povo com as mesmas idéias. Aí resolveram interpor mais os partidos - de ideológicos passando à fisiológicos - entre o povo e as decisões e esses partidos foram dominados por ególatras inescrupulosos, onde o que menos se discute são as prioridades da sociedade. Quase se matam entre si para dominar os partidos, pois sabem que isso significa dinheiro e por conseguinte, poder; quanto mais dinheiro conseguem amealhar por qualquer meio, mais poder.
3.   “Democracia participativa.”  Há neste termo uma certa redundância, pois democracia já significa participação. Mas vá lá que seja. Das decisões tomadas em praça pública diretamente pelos presentes, povo, temos que admitir a representação, pois atualmente não poderia ser de outra forma. Mas partidos são perfeitamente dispensáveis. E mais, DEVEM, PRECISAM, ser extintos e enterrados. TODOS. O bem da maioria não pode mais depender de ideologias criadas pela exploração de uns sobre outros e sim de trabalho; trabalho, bem entendido, e não apenas emprego. A dignidade tem que vir do trabalho produtivo e do seu justo valor em termos financeiros. Trabalho & capital. Somados e não antagônicos. Sozinho nenhum deles evolui, salvo mediante mágica e mágica é ilusionismo.

Se estão mesmo dispostos encarar um novo paradigma e não apenas papo furado, então podem começar por conhecer a proposta de Capitalismo Social.  Está pronta na sua parte macro. Precisa ser mais debatida em detalhes, no micro. Mas é um novo paradigma, uma proposta para um novo Contrato Social, para o presente e sem a necessidade de assassinar contrários.

Projeto completo:  agosto 2012.






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