Querendo se antecipar ao projeto do Ministro da Justiça Sérgio Moro,
que prevê penas mais rigorosas para os crimes de caixa 2, e com isto anular sua
eficácia, alguns supremos togados - os mesmos de sempre - Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Lewandowski, Celso de Mello e Marco Aurélio, agora acrescidos de
Alexandre de Moraes, encarregado de salvar seu padrinho Temer, o próximo da
lista, deram um tiro no pé no dia 14 p.p.
Primeiro, para garantir que não fossem acidamente criticados, o
Presidente do STF, Dias Toffoli, baixou uma portaria, sem limites objetivos ou
subjetivos, para amordaçar os críticos, o que em bom português chama-se ditadura.
Segundo, se antecipando ao projeto do Ministério da Justiça contra o
caixa 2, mais severo, transferiram esses processos que até então estavam à
cargo dos juízes federais de 1ª instância, concursados,
para o âmbito do TSE, onde quem o preside é um dos supremos togados, e os
outros são juízes emprestados da Justiça Comum, todos juízes por indicação política, com mandato
de apenas 2 anos no TSE.
Ou seja, é a tentativa suprema de acabar com a Lava Jato. Na Itália
conseguiram acabar com a operação Mãos Limpas, assassinando juízes e
promotores. Aqui não ousaram chegar a tanto, mas tentam, desde o início da Lava
Jato, acabar com ela, pois afeta diretamente a estrutura de poder, podre e
carcomida, que sustenta o Brasil das oligarquias e das elites corruptas, que
sempre viveram, mandaram e enriqueceram as custas dos cofres públicos.
O tiro dos 6 supremos togados saiu pela culatra, pois desencadeou a Lava Toga, e assim como a primeira,
também esta ninguém mais segura, nem com portarias autoritárias, que apenas
demonstram o desespero à que chegaram.
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