Martim Berto Fuchs
O
sistema que se firmou após a Revolução Francesa – industrialização nas mãos da
iniciativa privada -, pecou por privilegiar exageradamente a concentração da
renda. Dizer que tirou a Europa da miséria da idade média não justifica o
descaso para com o trabalhador, usado e descartado como se fosse peça de uma
máquina, que uma vez gasta, é sucateada e trocada por uma nova.
Essa
visão estrábica pelo que veio a ser conhecido como liberalismo, foi o que ensejou
o surgimento do comunismo. Nem poderia ser de outra forma, pois as cabeças
pensantes e não participantes da minoria detentora do capital, não poderia
assistir com indiferença à este tratamento desumano.
Financiado
pelos banqueiros internacionais, que deviam ter lá os seus motivos, Lênin
implantou na Rússia uma alternativa ao liberalismo, depois conhecido como
comunismo. Foi pior a emenda que o
soneto.
Setenta
anos depois de implantado à força, o comunismo desmoronou por inviável. No seu
rastro ficaram milhões de mortos, todos aqueles que se opuseram à alternativa
tentada ao liberalismo.
Em todos
países onde foi imposto - à força - o comunismo fracassou. E se foi imposto à
força, é porque de maneira natural ele não teria vingado. Não há caso onde a livre deliberação dos cidadãos o tenha implantado.
No
Brasil não foi diferente. Em 1960, quando se iniciou a guerra fria, as mazelas
do comunismo ainda não eram suficientemente conhecidas, pois sendo um regime
fechado, com transparência zero, eles
“vendiam” para a opinião pública a imagem que bem entendiam, e já, desde àquela
época, falsa, hipócrita e mentirosa.
Jango,
Brizola, Arraes, Julião & outros, tentaram a implantação do comunismo no
Brasil, e, como sempre, à força; se não fosse a intervenção dos nossos
militares, teriam conseguido enfiar goela abaixo da população essa
monstruosidade; conceito desumano por anti-natural, pois o ser humano não é um
ser coletivo, não se comporta como manada, por mais que queiram transformá-lo
nisto para mais facilmente manipulá-lo.
Em 1964
estudava em Porto Alegre, concluindo o 2º grau, cidade onde Brizola pregava
abertamente a revolução comunista, sempre mentido sobre suas intenções - aliás,
prática da esquerda até hoje.
Portanto
historiadores, professores e jornalistas de esquerda, nem todos foram enganados
e/ou imbecilizados ao ponto de achar que comunismo era ou é solução. Nunca foi e
nunca será, e que esta praga tenha sido impedida de se alastrar pelo nosso
país, devemos aos nossos militares, a quem rendo minha homenagem pela passagem
do 31 de março.
31 de março tem que
ser comemorado sim !!!
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