por Roberto Monteiro Pinho
A sociedade civil estará a partir de agora submissa aos ditames do Decreto lei nº 8243/13 que institui a “Política Nacional de Participação Social – PNPS” que tem como objetivo, um perigoso ardil que é o de “consolidar a participação social como método de governo”. O novo instituto governista cria oficialmente, e concede poder político acima do cidadão comum para influenciar diretamente a administração do país.
Trata-se de um método do comunismo, repatriado de forma cruel do método de Lênin, e sendo introduzido no stalinismo, para que contestadores do sistema fossem baldeados para campos de trabalho, nas regiões áridas e frias da Sibéria. Desde a Primeira Internacional e da Comuna de Paris, em meados do séc. XIX, os comunistas desdenham do sistema republicano, com representantes eleitos, a tal democracia burguesa. As ideias de separação de poder de Montesquieu e da democracia representativa sempre foram consideradas empecilhos para a “democracia direta” ou plebiscitária, uma excrescência jacobina que sempre termina em barbárie. Então das duas uma: ou o POT finge que adota o Pacto Republicano, ou então divide o Pacto para a ala festiva e direitista dos aliados fica no seu anunciado, Projeto de Poder.
O SNPS está na carona do paradigma da fórmula de Atenas do séc. IV A.C. quando se tentou a democracia direta, em que os julgamentos eram realizados por 500 “juízes” (tribunais do povo) sorteados entre cidadãos com plenos direitos políticos. O resultado era uma cidade em que todos acusavam todos pelos motivos mais banais, com julgamentos realizados de maneira açodada e emocional, com vereditos diretamente influenciados pela eloquência do orador. O PT boquinha quer por que quer, criar um Estado popular, sob o manto de representante da comunidade, que hoje, lhe atribui no máximo 40% do eleitorado brasileiro.
O fato é que a partir de 2013, a Presidência da República, fez decreto, e importou para o país os escravos e agentes cubanos, abriu as portas do país para polícias estrangeiras durante a Copa, igualou as profissões da saúde no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e agora – através da Política Nacional de Participação Social (PNPS) e do chamado Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) – praticamente cria um governo paralelo no Brasil através de mecanismos de controle que vão entregar toda máquina administrativa nas mãos do partido.
È gravíssimo a introdução de supostos “conselhos populares” nos órgãos públicos. Num país, onde existe uma elite no governo, e abrigada compermissão do próprio governo, lembrando que o PT boquinha fez alianças com a aristocracia brasileira, para atingir seu objetivo de poder, estamos aqui totalmente vulneráveis. Sobre o assunto trago a notícia auspiciosa de que o deputado federal pernambucano Mendonça Filho, apresentou o DL 1.491/2014, para cancelar o Decreto 8.243, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS).
Na verdade o Partido dos Trabalhadores esta criando um sistema paralelo de poder, a exemplo do modelo implantado por Hugo Chávez na Venezuela, e sem bem lembrado, com o fito de não dar publicidade dos seus atos, o ditador Chávez, amordaçou a imprensa livre do país.
Em suma temos notícia de que os “boquinhas” do Partido dos Trabalhadores aprovaram, em seu encontro nacional, realizado nos dias 2 e 3 d maio, um documento com diretrizes táticas que devem orientar a postura do partido nas próximas eleições e em um possível segundo governo da presidente Dilma Rousseff. O texto traz propostas de submissão popular e vai afugentar os capitais do país e restringir o brasileiro nas suas liberdades individuais.
Os "boquinhas" aprovaram: 1ª – Menos liberalismo econômico; 2ª – Maior aproximação com a esquerda latino-americana; 3ª – Aprofundamento de políticas sociais; 4ª – Reaproximação com os movimentos sociais; 5ª – Maior influência dos sindicatos no governo; 6ª – Constituinte exclusiva para a reforma política e 7ª – Implantar o socialismo.
O fato é que os “boquinhas” do PT durante seu Congresso, não se preocuparam com a apuração das denúncias de corrupção na administração do governo federal, e sequer apresentaram sugestões para tirar a saúde do caos, a segurança e a educação. Planejaram sim, os stalinistas, um golpe pela via do voto de “porteira fechada”, contando piamente com a reeleição de Dilma Rousseff.
Esqueceram também de que a realização da Copa do Mundo no Brasil é um acinte ao nacionalismo, vez, que o governo entre inúmeras razões para que não sediasse o evento, entregou todo planejamento financeiro e seus resultados a instituição, deixando para o país, tão somente o custo da construção dos estádios e a infraestrutura necessária para o acesso, bem como da concessão em 100% da imagem plano FIFA, tal qual o padrão FIFA, um negócio mesquinho e desastroso, realizado no jeito tupiniquim e entreguista dos petistas.
Transcrito do blog: tribunadaimprensaonline.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário