terça-feira, 8 de abril de 2014

STF – Escritório de Advocacia do PT



PALÁCIO DA justiça
-  STF  -
Escritório de Advocacia do PT

Há muitos anos condeno a maneira de escolher os Ministros do Supremo e mesmo os Desembargadores. A interferência direta do chefe do Poder Executivo nesta indicação é antidemocrática, lesiva ao bem comum e à justiça de direito. Esse modelo era para ter acabado com a Revolução Francesa, pelo menos em países que almejavam uma República Democrática.

Na Monarquia Absolutista o Rei legislava, executava e julgava. Com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, e da Revolução, que tinha por finalidade mudar esse sistema arcaico e retrogado, o poder deveria ter sido dividido em três: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.
Com a atitude de Napoleão em não se contentar como Cônsul todo poderoso, coroando-se Imperador com o beneplácito do Papa da ocasião, o que se viu foi a criação de três departamentos sob o controle do Rei: o de  Legislação, o de Execução e o de Julgamento, onde o novo mandante em vez de tratar diretamente dos assuntos, indicava seus prepostos para tais tarefas. Mesmo indiretamente, era sua vontade que prevalecia.

Esse grave desvio das finalidades originais da Revolução Francesa, no Brasil permanece até hoje; desde quando D.Pedro I declarou nossa independência, autoproclamando-se Imperador nos moldes napoleônicos, e depois na nossa proclamada “república”, 1889, manteve-se essa “meia-sola” engana trouxa.

Até 2003, quando do ingresso dos pseudo-representantes dos trabalhadores na Corte, os sindicalistas pelegos, apenas os descendentes da aristocracia luso-brasileira e a burguesia formada depois de 1808, tinham tido a oportunidade de nomear seus vassalos para os cargos maiores do “Departamento” Judiciário, pseudo Poder autônomo.
De 2003 para cá, estas nomeações couberam ao chefe do último grupo à participar das regalias da Corte. Interessantemente, até então, ninguém dos antigos membros reclamava desta arbitrariedade. Agora, parece que o céu desabou sobre as cabeças dos indignados cortesãos.

O que o lullismo está fazendo agora era esperado. O STF estará tomado pelos advogados do PT no máximo em 3 anos e os malfeitos dos membros do seu partido terão “julgamentos” diferenciados, onde o mensalão foi só o início. Porém, em nada diferente do que acontecia antes com os outros.

Ressalte-se:  tudo está sendo feito de acordo com a Lei vigente. Não há golpe, como na Venezuela, nestas nomeações.

Portanto, quando vamos aprender a pensar o país como um todo e não dividido em classes sociais como até agora, se digladiando entre si pela chave do cofre do Tesouro Nacional, que é afinal o único motivo dessas “eleições”?
Sempre estará em tempo, dentro da legalidade, de analisarmos um novo Contrato Social para o país e votá-lo democraticamente. Logicamente terá que ser debatido longe do Congresso Lamaçal, cujos membros preferem se submeter “democraticamente” aos novos mandantes, sejam eles quem forem, fazendo parte da sua base enlameada, do que perder seus privilégios, que não são poucos. Que o digam os felizes donos de bancos nos paraísos fiscais.


http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2012/08/501-capsoc-monarquia-republicana.html


“Os Três Poderes da República Democrática
1. Poder Constituinte.  Poder máximo, mas de atuação temporária e pré-estabelecida. Novas eleições dos seus membros à cada 5 anos, um ano antes das eleições para o Poder Parlecutivo.
2. Poder Parlecutivo.  Fusão do Poder Executivo com o Poder Legislativo. O novo Poder, dentro desta nova ótica, legisla e executa.
3. Poder Judiciário.  Não trato do Poder Judiciário nesta proposta. Apenas, tem que se enquadrar no novo espírito, começando pela seleção dos membros do STF, que deixa de ser prerrogativa do Presidente da República. “



Nenhum comentário: