sábado, 12 de abril de 2014

Jorge Gerdau e Antonio Ermírio. Modelos para grandes Empresas Sociais.



No Brasil, a implicância com empresários nascidos nas classes burguesas é antiga. Este preconceito já vem desde o Império.

Apoiamos desde aquelas épocas empresários e empresas estrangeiras, mas não valorizamos nem apoiamos nossos empreendedores, salvo aqueles que se “encostam” nas benesses da Corte, isto é, nos cofres do Tesouro Nacional, onde posteriormente eles privatizam o lucro e socializam o prejuízo, de comum acordo com os mandatários de plantão, sejam estes antigos aristocratas da cana de açúcar ou do café - que transferiram seus feudos das terras para dentro do serviço público – ou dos novos ricos provenientes do sindicalismo pelego.

Gerdau e Antonio Ermírio e bem antes deles Irineu Evangelista de Souza, “Mauá”, são exemplos de que também no Brasil tivemos e temos empresários à nível das maiores empresas do planeta. A diferença consiste que lá eles servem de exemplo e são respeitados, e aqui, execrados. Aqui, bom “empresário” é aquele que põe uma grande estatal à beira da falência. No Brasil atual, ensino fundamental mais supletivo de segundo grau em sindicalismo dá direito, no mínimo, à gerencia de empresa estatal.

Este preconceito dos indolentes contra quem consegue desenvolver seus negócios, não obstante ter que lutar contra governos, sindicatos, justiça trabalhista e bancos, faz com que o país esteja sendo literalmente comprado pelas multinacionais, que tendo dinheiro barato do exterior para suportar as crises forjadas por nossos maus políticos, lhes permite atravessá-las.

Grandes empresas podem e devem ser nacionais, desde que abandonemos este sistema político que nunca deu certo, que só funcionou para quem dele se aproveitou de forma desonesta.

Com a implantação de empresas sociais, dentro do contexto de Capitalismo Social, as empresas que exigirem investimentos além da capacidade da iniciativa privada nacional, deverão ter a participação de dinheiro público para seu florescimento. Bem entendido: de dinheiro público, dinheiro dos impostos, mas não dos políticos, e muito menos de administradores por eles indicados.

É aí que aparece a necessidade de homens do padrão de “Mauá”, Gerdau e Antonio Ermírio. Empresas se desenvolvem com bons administradores e não com analfabetos indicados por espertalhões.


http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2013/07/grandes-empreendimentos-podem-sim-ser.html

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