No Brasil, a implicância com
empresários nascidos nas classes burguesas é antiga. Este
preconceito já vem desde o Império.
Apoiamos desde aquelas épocas
empresários e empresas estrangeiras, mas não valorizamos nem
apoiamos nossos empreendedores, salvo aqueles que se “encostam”
nas benesses da Corte, isto é, nos cofres do Tesouro Nacional, onde
posteriormente eles privatizam o lucro e socializam o prejuízo, de
comum acordo com os mandatários de plantão, sejam estes antigos
aristocratas da cana de açúcar ou do café - que transferiram seus
feudos das terras para dentro do serviço público – ou dos novos
ricos provenientes do sindicalismo pelego.
Gerdau e Antonio Ermírio e bem antes
deles Irineu Evangelista de Souza, “Mauá”, são exemplos de que
também no Brasil tivemos e temos empresários à nível das maiores
empresas do planeta. A diferença consiste que lá eles servem de
exemplo e são respeitados, e aqui, execrados. Aqui, bom “empresário”
é aquele que põe uma grande estatal à beira da falência. No
Brasil atual, ensino fundamental mais supletivo de segundo grau em
sindicalismo dá direito, no mínimo, à gerencia de empresa estatal.
Este preconceito dos indolentes contra
quem consegue desenvolver seus negócios, não obstante ter que lutar
contra governos, sindicatos, justiça trabalhista e bancos, faz com
que o país esteja sendo literalmente comprado pelas multinacionais,
que tendo dinheiro barato do exterior para suportar as crises
forjadas por nossos maus políticos, lhes permite atravessá-las.
Grandes empresas podem e devem
ser nacionais, desde que abandonemos este sistema político que nunca
deu certo, que só funcionou para quem dele se aproveitou de forma
desonesta.
Com a implantação de empresas
sociais, dentro do contexto de Capitalismo Social, as empresas que
exigirem investimentos além da capacidade da iniciativa privada
nacional, deverão ter a participação de dinheiro público para seu
florescimento. Bem entendido: de dinheiro público, dinheiro dos
impostos, mas não dos políticos, e muito menos de administradores
por eles indicados.
É aí que aparece a necessidade de
homens do padrão de “Mauá”, Gerdau e Antonio Ermírio. Empresas
se desenvolvem com bons administradores e não com analfabetos
indicados por espertalhões.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2013/07/grandes-empreendimentos-podem-sim-ser.html
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