domingo, 6 de abril de 2014

Proibição de financiamento de campanha por parte de empresas


Atitude correta por motivos errados. Senão vejamos. A única possibilidade de derrotar o lulismo nas eleições presidenciais que se aproximam, é as oposições se unirem em torno de um nome e disporem de dinheiro suficiente para bancar com sobras toda campanha. Se isto for proibido, assistiremos a vitória do lulismo por muitos e muitos anos.

Na Argentina o fenômeno Peron obrigou todas pessoas que queiram ser Presidente da República, à disputarem a eleição pelo peronismo. Fora do peronismo, só se aparecer algum novo fenômeno eleitoral.

No Brasil, ironia das ironias, os governos militares acabaram com as carreiras políticas de Juscelino, Lacerda, Brizola e alguns outros menos votados, e criaram (Golbery) o personagem Lula, então sindicalista e completamente sem escrúpulos. Quem diria que o “novededos” precocemente aposentado por “invalidez” chegaria onde chegou. Parabéns para o Gal.Golbery que viu nele alguém para se interpor entre Brizola e o Poder.

Enquanto se proíbe as empresas privadas de financiar alguém para enfrentar Lula - ele ou o poste que ele indicar, tanto faz -, ele dispunha, dispõe e disporá de todo dinheiro que precisar para incrementar seu candidato e não apenas na época permitida para a campanha eleitoral, e sim em todos anos anteriores, com a explícita complacência da “Justiça Eleitoral”.

Senão, vejamos. Em 2002 FHC gastou, e o termo gastar está correto, R$ 250 milhões em propaganda do seu governo para tentar eleger seu substituto. Não conseguiu.
Só em 2008 Lulla gastou R$ 5.200 milhões em auto-promoção. Não tenho os números ano à ano desde 2003, mas depois disto não mais baixou de R$ 5 bilhões ano. Bilhões/ano !!!

Utilizando como pano de fundo a Petrobras, o Banco do Brasil, a C.E.F., o bolsa-família, o “Mais Médicos”, o PAC, o “Minha Casa Minha Vida”, apenas com a bandeira do Brasil em vez da bandeira do PT, mas com uma mensagem publicitária CLARÍSSIMA, e proibindo as empresas que estão fora das benesses do Poder, a maioria, de financiar um candidato oposicionista, as chances democráticas de alternância de Poder são nulas.

À considerar ainda, que esta manutenção do Poder deu ao PT o domínio do Poder Judiciário, começando pelo STF (escritório de advocacia do PT) onde Lulla já indicou 8 dos 11 Ministros e nos próximos 2 anos indicará mais 2, temos que todos “malfeitos” dessa quadrilha passarão incólumes.

E, não esquecendo que o Poder Legislativo (Congresso Nacional) não passa de um balcão de negócios, lugar indicado para a compra de consciências, temos então o quadro da nossa “democracia” bem à vista.

Quanto ao modelo econômico em andamento no Brasil é aquele que Mussolini criou na Itália nos anos 20 do século passado. Fascismo. Basta analisar.

E tudo isto está acontecendo pela via democrática, dentro das regras do nosso sistema político.

A Oligarquia Financeira Internacional penhoradamente agradece, assim como também agradecem os bancos dos paraísos fiscais, onde se acumula o dinheiro ROUBADO dos cofres públicos pelo PT e sua base enlameada; não esquecendo que aí se encontra o maior partido brasileiro, o partido da boquinha, o PMDB. Os bancos nos paraísos fiscais agradecem também ao dinheiro vindo dos políticos e seus financiadores  dos 27 Estados e dos 5.565 municípios.

Enquanto isso a mídia e os “entendidos” discutem diariamente a formação de mais partidos políticos. Nos EUA são os lobbies legalizados que procuram fatias do orçamento para seus interesses. Aqui são os partidos políticos, seus donos e seus cúmplices - candidatos eleitos e financiadores - que procuram se locupletar impunemente. E conseguem !!!

E o povo ? Como sempre só serve de bandeira para a época das eleições. Eleitos seus “dignos representantes”, ele povo volta para seu lugar de costume: abaixo do último degrau da dignidade: R$ 724,00 por um mês de trabalho e se conseguir R$ 1.243,00, pode se vangloriar de ter passado à classe média. E do ele compra para sobreviver, 38% retorna aos governos para manterem a farra e a roubalheira.


“4. Recursos financeiros
Todos candidatos com chances iguais.
1. É proibida alocação de recursos por parte do candidato.
2. É proibida alocação de recursos por parte de pessoas físicas e jurídicas.
3. Eleições municipais: recursos das Prefeituras.
4. Eleições regionais: recursos dos Estados.
5. Eleições estaduais: recursos dos Estados.
6. Eleições nacionais: recursos Federais.

5. Exposição na mídia
Todos candidatos com o mesmo tempo e espaço.

6. Cabos eleitorais
1. Todos candidatos devem ter chances iguais.
2. Cabos eleitorais não podem fazer campanha pública isoladamente, apenas em companhia do candidato.
3. Uma vez definida quantas pessoas podem compor o staff de um candidato  por tipo de candidatura, essas pessoas serão registradas para a campanha e serão admitidas, caso eleito, no serviço público com tarefas definidas. Logo, devem estar preparadas.

7. Eleito
1. Tem imunidade para expressar suas opiniões, defender seus pontos de vistas e ter respeitados seus atos administrativos, praticados dentro da Lei vigente;  opiniões e pontos de vistas esses, já expressos quando da Prova de Qualificação, documento dos mais importantes.
2. Não mais dependerá de autorização dos seus pares para ser instaurado  processo de cassação.
3. Não será mais julgado por seus pares.
4. Fica imediatamente afastado do cargo se for indiciado pelo Ministério Público.
5. Se for indiciado por crime eleitoral, serão julgados pela Justiça Eleitoral.
6. Se for indiciado por crime comum, serão julgados pela Justiça Comum.
7. Não tem foro privilegiado.”



Nenhum comentário: