Atitude correta por motivos errados. Senão vejamos. A
única possibilidade de derrotar o lulismo
nas eleições presidenciais que se
aproximam, é as oposições se unirem em torno de um nome e disporem de dinheiro suficiente
para bancar com sobras toda campanha. Se isto for proibido, assistiremos a
vitória do lulismo por muitos e
muitos anos.
Na Argentina o fenômeno Peron obrigou todas pessoas que
queiram ser Presidente da República, à disputarem a eleição pelo peronismo. Fora
do peronismo, só se aparecer algum novo fenômeno eleitoral.
No Brasil, ironia das ironias, os governos militares
acabaram com as carreiras políticas de Juscelino, Lacerda, Brizola e alguns
outros menos votados, e criaram (Golbery) o personagem Lula, então sindicalista
e completamente sem escrúpulos. Quem diria que o “novededos” precocemente
aposentado por “invalidez” chegaria onde chegou. Parabéns para o Gal.Golbery
que viu nele alguém para se interpor entre Brizola e o Poder.
Enquanto se proíbe as empresas privadas de financiar
alguém para enfrentar Lula - ele ou o poste que ele indicar, tanto faz -, ele dispunha,
dispõe e disporá de todo dinheiro que precisar para incrementar seu candidato e
não apenas na época permitida para a campanha eleitoral, e sim em todos anos anteriores,
com a explícita complacência da “Justiça Eleitoral”.
Senão, vejamos. Em 2002 FHC gastou, e o termo gastar está
correto, R$ 250 milhões em propaganda do seu governo para tentar eleger seu
substituto. Não conseguiu.
Só em 2008 Lulla gastou R$ 5.200 milhões em
auto-promoção. Não tenho os números ano à ano desde 2003, mas depois disto não
mais baixou de R$ 5 bilhões ano. Bilhões/ano
!!!
Utilizando como pano de fundo a Petrobras, o Banco do
Brasil, a C.E.F., o bolsa-família, o “Mais Médicos”, o PAC, o “Minha Casa Minha
Vida”, apenas com a bandeira do Brasil em vez da bandeira do PT, mas com uma
mensagem publicitária CLARÍSSIMA, e proibindo as empresas que estão fora das
benesses do Poder, a maioria, de financiar um candidato oposicionista, as
chances democráticas de alternância de Poder são nulas.
À considerar ainda, que esta manutenção do Poder deu ao
PT o domínio do Poder Judiciário, começando pelo STF (escritório de advocacia
do PT) onde Lulla já indicou 8 dos 11 Ministros e nos próximos 2 anos indicará
mais 2, temos que todos “malfeitos” dessa quadrilha passarão incólumes.
E, não esquecendo que o Poder Legislativo (Congresso
Nacional) não passa de um balcão de negócios, lugar indicado para a compra de
consciências, temos então o quadro da nossa “democracia” bem à vista.
Quanto ao modelo econômico em andamento no Brasil é
aquele que Mussolini criou na Itália nos anos 20 do século passado. Fascismo. Basta analisar.
E tudo isto está acontecendo pela via democrática, dentro das
regras do nosso sistema político.
A Oligarquia Financeira Internacional penhoradamente
agradece, assim como também agradecem os bancos dos paraísos fiscais, onde se
acumula o dinheiro ROUBADO dos cofres públicos pelo PT e sua base enlameada;
não esquecendo que aí se encontra o maior partido brasileiro, o partido da
boquinha, o PMDB. Os bancos nos paraísos fiscais agradecem também ao dinheiro
vindo dos políticos e seus financiadores
dos 27 Estados e dos 5.565 municípios.
Enquanto isso a mídia e os “entendidos” discutem
diariamente a formação de mais partidos
políticos. Nos EUA são os lobbies legalizados que procuram fatias do orçamento
para seus interesses. Aqui são os partidos políticos, seus donos e seus
cúmplices - candidatos eleitos e financiadores - que procuram se locupletar impunemente. E conseguem !!!
E o povo ? Como sempre só serve de bandeira para a época
das eleições. Eleitos seus “dignos representantes”, ele povo volta para seu
lugar de costume: abaixo do último degrau da dignidade: R$ 724,00 por um mês de trabalho e se conseguir R$
1.243,00, pode se vangloriar de ter passado à classe média. E do ele compra
para sobreviver, 38% retorna aos
governos para manterem a farra e a roubalheira.
“4. Recursos financeiros
Todos candidatos
com chances iguais.
1. É
proibida alocação de recursos por parte do candidato.
2. É
proibida alocação de recursos por parte de pessoas físicas e jurídicas.
3. Eleições
municipais: recursos das Prefeituras.
4. Eleições
regionais: recursos dos Estados.
5. Eleições
estaduais: recursos dos Estados.
6. Eleições
nacionais: recursos Federais.
5. Exposição na mídia
Todos candidatos
com o mesmo tempo e espaço.
6. Cabos eleitorais
1. Todos
candidatos devem ter chances iguais.
2. Cabos eleitorais não podem fazer
campanha pública isoladamente, apenas em companhia do candidato.
3. Uma vez definida quantas pessoas
podem compor o staff de um candidato por
tipo de candidatura, essas pessoas serão registradas para a campanha e serão admitidas,
caso eleito, no serviço público com tarefas definidas. Logo, devem estar
preparadas.
7. Eleito
1. Tem
imunidade para expressar suas opiniões, defender seus pontos de vistas e ter
respeitados seus atos administrativos, praticados dentro da Lei vigente; opiniões e pontos de vistas esses, já
expressos quando da Prova de Qualificação, documento dos mais importantes.
2. Não mais dependerá de autorização dos
seus pares para ser instaurado processo
de cassação.
3. Não será mais julgado por seus pares.
4. Fica imediatamente afastado do cargo se for indiciado pelo Ministério Público.
4. Fica imediatamente afastado do cargo se for indiciado pelo Ministério Público.
5. Se for indiciado por crime eleitoral,
serão julgados pela Justiça Eleitoral.
6. Se for indiciado por crime comum,
serão julgados pela Justiça Comum.
7. Não tem foro privilegiado.”
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