por Antônio Ribas Paiva
O
Estado é ente ficcional, instituído pelos povos para administrar a coisa
pública e proteger as pessoas.
A
estrutura administrativa do Estado é o limite de atuação dos governos,
escolhidos para cumprir o que foi instituído pelos povos.
Qualquer
personalismo, no trato da coisa pública é usurpação do Poder do Estado, que ilegitima
os governantes, porque foram escolhidos para exercer o mandato em prol da Nação,
nunca, objetivando interesses pessoais, como é regra no Brasil.
Para
governar o seu Estado, os povos estabeleceram vários métodos de escolha, sempre
objetivando “escolher o melhor entre iguais”. As monarquias, por exemplo,
escolhem os chefes de estado via sucessão sanguínea e educam os futuros
monarcas para o seu mister: cuidar da coisa pública.
As
sociedades primitivas escolhiam os melhores guerreiros para governa-los e
chefiar seus exércitos. Modernamente, nas repúblicas, e também nas monarquias parlamentaristas
a seleção dos governantes é feita através de processos eleitorais, mas o
objetivo primordial permanece: “a escolha dos melhores entre iguais”.
Qualquer
mecanismo de escolha, que não se preste a escolher o melhor entre iguais, para
governar, é ilegítimo, configurando GOLPE DE ESTADO.
Um
GOLPE DE ESTADO pode ocorrer por levante popular, por intervenção militar, que
remova um governo ou, “de GABINETE”, como é o caso dos vícios nos mecanismos
eleitorais, que impeçam o exercício do direito de livre escolha do eleitor.
A
Nação Brasileira, apesar de todos os seus esforços, ainda não conseguiu estabelecer mecanismos
adequados de escolha dos seus governantes.
Os
governos militares, que pacificaram a sociedade e lançaram as bases para o
Brasil potência, não aprimoraram as instituições, porque, não estabeleceram mecanismos
de escolha confiáveis, para garantir a democracia. Inadvertidamente, delegaram
essa missão fundamental para a classe política, que legislando em causa
própria, deformou o processo eleitoral, para garantir seus interesses e
eternizar-se no Poder do Estado.
Devido
a essa ilegitimidade, o processo político eleitoral brasileiro, deixou de
escolher os melhores entre iguais, tornando-se verdadeira “roleta viciada”,
para atender, exclusivamente, aos interesses de poder da Classe Política, a qual
se aproveitou da suposta redemocratização, para dar o GOLPE DE ESTADO no povo
brasileiro, tomando de assalto a estrutura do Estado.
Esse
Golpe escravizou o povo, criando a Casta dos Governantes, verdadeira monarquia
do crime, que oprime a Nação, satisfazendo interesses próprios e do poder
transnacional.
A
classe política, matreiramente, fez crer ao povo, que este elegeria os
governantes “diretamente”. Na verdade, todas as eleições são indiretas, porque os
candidatos são previamente escolhidos pelos chefes partidários. O eleitor só
escolhe dentre os que já foram escolhidos.
As
eleições majoritárias são como páreos, em que “todos os cavalos são do mesmo
dono”. É por isso, que Fernando Henrique salvou o mandato de Lula, no escândalo
do mensalão. Por muito menos Fernando Collor foi cassado.
Foi
essa “Roleta Viciada”, que “escolheu” Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e
corre-se o risco de “entronizar” Aécio Neves; políticos que, em hipótese
alguma, são os “melhores entre iguais”, que o povo brasileiro poderia eleger.
Collor
foi caçado pelos seus pares, para salvar o regime político deles.
Fernando Henrique é o “Rei da Privataria”, que doou a Vale do Rio Doce, a Siderúrgica Nacional e a telefonia, para o poder transnacional.
Lula é o senhor mensalão.
Dilma é o “poste” eleito pelo padrinho, que não esclareceu a sua participação nas inúmeras irregularidades praticadas na gestão da Petrobras e,
Aécio Neves, que Governou Minas, sem impedir o subfaturamento das exportações do Nióbio Mineiro, prejudicando Minas Gerais e o Brasil.
Fernando Henrique é o “Rei da Privataria”, que doou a Vale do Rio Doce, a Siderúrgica Nacional e a telefonia, para o poder transnacional.
Lula é o senhor mensalão.
Dilma é o “poste” eleito pelo padrinho, que não esclareceu a sua participação nas inúmeras irregularidades praticadas na gestão da Petrobras e,
Aécio Neves, que Governou Minas, sem impedir o subfaturamento das exportações do Nióbio Mineiro, prejudicando Minas Gerais e o Brasil.
Por tudo isso, os segmentos esclarecidos da Nação, civis e militares, têm o dever de interromper o círculo vicioso de Golpes de Estado, praticados pela classe política, contra o bom povo do Brasil, através dos seus processos eleitorais viciados e, portanto, ilegítimos!
A
Nação vive hoje e constrói a história do Brasil diariamente. Não há o que
esperar. Resta impedir, urgentemente, o Golpe de Estado, consubstanciado nas
eleições, dos que já foram eleitos!
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.
Transcrito do: www.alertatotal.com/
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