terça-feira, 22 de outubro de 2013

No Brasil atual, o Estado quer substituir Deus, sendo seu profeta o autonomeado Luiz 51 de Piracicaba y Bourbon 20 anos

O materialismo teve em Marx o seu expoente político. Desiludido este com o Deus reverenciado pelos cristãos daquela época, decidiu, entre um chope, uma salchicha e um chucrute, que “deus” tinha que ser o Estado, com poder de vida e morte sobre os humanos e sem essa de dar a outra face para bater. Ele, Estado, batia logo nas duas para não deixar dúvidas e tirar qualquer idéia contrária da cabeça dos incautos.

Relevou a realidade da reencarnação, que aliás os cristãos no II Concílio de Constantinopla em 553 da nossa era, comandado pelo Imperador Justiniano, subtraíram da Bíblia substituindo por mais dogmas - leis humanas impostas à revelia – e adotou o evolucionismo materialista, onde o humano descende do macaco e o macaco do nada. Logo, morto o vivente, acabou a vida. Fim.

Esse materialismo dialético que está sendo aplicado pelos atuais donos da chave do cofre, disfarçado de bolivarismo ou coisa que o valha, continua pregando o fim da luta de classes, como eles a denominam, resolvendo a questão pelo simples expediente de rebaixar todos ao nível da pobreza. Simples assim. Lógico, menos eles, que continuarão morando em Palácios e desfrutando de suas “dachas”.

Num país como o nosso de 200 milhões de habitantes, sabemos que 40 milhões são miseráveis; outros 50 milhões são pobres; 90 milhões são classe média com suas subdivisões e apenas 20 milhões vão de ricos a milionários, aí incluídos os pobres e classe média que se “adonaram” da chave do cofre, ou saltitam em sua volta nos palácios da Corte.

Pois bem, esses ex-pobres que NÃO sabem o que é produzir, NÃO sabem o que é administrar, pois a única coisa que produziram foi greves e quebra quebra, agora com o Poder na mão, só enxergam uma maneira de acabar com a pobreza: tirar de quem tem e distribuir com quem não tem. Menos eles, por óbvio, que continuarão nos Palácios ditando as regras e pagando regiamente para marqueteiros criarem publicidade para iludir a todos.
Tiveram a chance de trazer os de baixo para cima, gradativamente, nesses últimos 12 anos. Trouxeram os contemplados com o bolsa-votos e criaram a novíssima classe média, aquela onde a família ganha R$ 1.240,00/mês. Lógico, e eles, que passaram de assalariados em sindicatos à categoria dos novos ricos.

Se não fossem tão convenientemente materialistas, saberiam que no início todos nasceram ignorantes e pobres. O evoluir dependia e depende de vontade e esforço de cada um. As chances eram iguais.
Com as seguidas reencarnações começam aparecer as diferenças, pelo mérito somado de cada um. Isso se manteve sempre.
Cabe aos governantes, que coletam dinheiro de todos (Impostos), utilizar esse dinheiro para auxiliar aos mais atrasados sair da miséria (educação e oportunidade), aos pobres saírem da pobreza (educação e oportunidade), sem que para isso tenham que os outros voltar à condição de pobres.

Se empregassem com honestidade e sabedoria o dinheiro coletado, pois se pediram nosso voto para serem administradores do dinheiro público, deduz-se que saberiam o que fazer quando alcançado o objetivo; mas a realidade é bem mais dolorosa do que poderíamos ter imaginado.
Confundiram etílico com ético e para encobrir sua incomPeTência e leviandade, após 12 anos de desmanche da máquina pública, sem nada produzir à não ser publicidade, estamos importando médicos, empilhando presos cada vez mais nas mesmas celas, empresas estrangeiras para assumir a infra-estrutura, apenas repintando ruas e avenidas para criar corredores para ônibus e minimizar os problemas de tráfego e acabando de vez com a aposentadoria, até dos funcionários públicos concursados, pois da iniciativa privada já acabaram desde 2001.

E isso ainda não é o pior. Pior é saber que se perderem a eleição, teremos um quebra-quebra geral no país, que exigirá pulso firme do novo governante, e a aposta numa primavera qualquer para nos levar ao quanto pior melhor.

Novo governante. Nem precisará que os derrotados, governo atual, hipótese muito remota, o atrapalhe deliberadamente. Nenhum dos eventuais vencedores tem proposta. Nem melhor nem pior do que acontece hoje. Quando muito vão parar de flertar com o Foro de São Paulo e provar mais uma vez que no Brasil, com essas eleições e esse sistema político, só se trocam as moscas.


Capitalismo Social. Projeto completo: agosto 2012.


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