O que as pessoas não se dão conta, a maioria, é que além
de cobrar impostos para fazer, os governos não fazem e devagarzinho passam a
obrigação, assim como quem não quer nada, para a iniciativa particular. Com uma
retórica muito bem estudada, eles te convencem à adotar, p.ex., uma praça. Isso mesmo, uma praça pública. Eles
cobram o imposto, colocam todos seus cabos eleitorais na folha de pagamento do
Estado, e é você quem acaba tendo que cuidar de praças públicas, porque o
dinheiro para esse fim eles usaram para fazer “política”. Já fazem assim com
estradas (pedágio), segurança (guardas de empresas particulares),
aposentadorias (previdência privada), saúde (planos de saúde), educação
(escolas particulares): “educação é obrigação do Estado”. Lembram ?
Numa grande cidade catarinense, não tendo mais dinheiro a
Prefeitura, o Prefeito bolou uma maneira de arrumar e ficar bem na foto: vendeu
todos bens públicos, levantou uma bela grana e depois alugou dos novos
proprietários, por um preço exorbitante,
os mesmos bens para a Prefeitura continuar usando. A coisa só agora está
estourando. O aluguel passou dos limites. É mais barato construir novamente, só
que agora não tem mais grana, nem onde buscar, e a receita já está toda
comprometida.
Que nome devemos dar à essas idéias “miraculosas” ? O
dinheiro arrecadado com os impostos, desperdiçam e roubam. Depois, começam os
“milagres”. Lógico, depois de levantar todos papagaios possíveis em bancos.
Aécio só terá alguma chance se Serra e Alckmin não o
traírem, como ele Aécio fez com os dois nas duas últimas campanhas.
E seria de muito bom tom, antes das eleições, que dessem
ordem para o seu Ministro no STF, Gilmar Mendes, desengavetar o processo do
mensalinho mineiro. Agora não precisam mais ter medo, pois já foi infringida a
ética e embargada a responsabilidade. Liberou geral. Esse processo só terminará
quando todos já estiverem lá embaixo ludibriando o diabo em sua própria casa.
TODOS esses atuais candidatos, pelo sistema eleitoral
proposto em Capitalismo Social, poderiam concorrer; mas não seriam bancados por
partidos políticos nem por financiadores privados. Apenas, teriam que concorrem
com outros candidatos, esses muito mais preparados do que eles e não criados e
acostumados a meter as duas mãos nos cofres do Estado. Em pouco tempo sobraria
dinheiro para pagar professores, formar médicos e honrar seus compromissos, sem
ter que dar calote até nos precatórios.
Entre as três duplas com chances de vitória, Lulla/Dilma
x Marina/Eduardo x Aécio/Serra, nenhuma trará alguma mudança significativa para
o país. Daqui 4 anos estaremos conversando as mesmas coisas, como já vimos
fazendo desde 1989.
A única diferença será, caso perca a dupla Lulla/Dilma, o
que por enquanto não se configura, é que teremos uma sensível diminuição na politização
de toda máquina pública, nos Três podres
Poderes. O que o Lullo-petismo está fazendo, trocando técnicos por analfabetos
funcionais, mas filiados aos partidos de esquerda, e obedientes à um esquema de
tomada total do Poder, corrompendo as regras democráticas, é de perder o sono.
E a tal de direita, quando teve o Poder e a chave do
cofre na mão, nada fez para evitar que esse dia chegasse. Agora, corrupta como
todos eles, para continuar se locupletando do dinheiro dos impostos e das
benesses da Corte, nem mais se opõem à esse projeto de Poder em andamento,
desde que possa continuar participando do butim.
A bem da verdade, essas eleições não passam de guerra de
quadrilhas. É o roto falando do esfarrapado. E dentro dessa ótica é que o
eleitor brasileiro tem que escolher o Presidente da República. É piada.
Os currículos que eles apresentam são forjados.
Verdadeiro mesmo só os seus prontuários, mais extensos que os discursos do
Fidel.
Capitalismo Social. Projeto
completo: agosto 2012.
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