Chico Alencar (Psol),
deputado
“Entendo
essas discussões inaugurais do projeto como um início. O tema das comunicações
é fundamental. A gente arruma cinco outros temas. Mas com as características do
ano que vem, temos de ter uma objetividade absoluta. A proposta de direitos e
liberdades individuais terá de ser encaixada porque o nosso cronograma é curto.
No calor da campanha, não vai funcionar. A gente tem de conter nossa ansiedade.
Ver o que é possível. A gente tem de partir disso, da objetividade, depois vai
elencando os outros temas. Se pensar no ótimo, nem o regular sai. A proposta é
muito boa, objetiva, a gente tem de dar carne e vida a ela.”
Comentário do Blog:
1.
“A
proposta de direitos e liberdades individuais terá de ser encaixada porque o
nosso cronograma é curto.” Qual é a
proposta do Psol para direitos e liberdades individuais ? A mesma imposta em Cuba ? É esse seu conceito e
do seu partido para direitos e liberdades ?
2.
No calor
da campanha, não vai funcionar.” Sem
dúvida que no calor da campanha vocês todos esquecerão esses propósitos e será
um salve-se quem puder. Começa aí o erro
do nosso sistema político. Os candidatos se elegem ou reelegem falando mal dos
seus iguais. Propor algo para uma agenda positiva não rende votos, logo, fica
de fora da campanha.
3.
“Ver o
que é possível.” Em razão de vocês
virem buscar nosso concorde em 2014 para mais 4 anos de mordomias, o ano legislativo estará perdido ? Creia, é
difícil para nós sustentá-los, em troca de produção tão exígua.
4.
“A
gente tem de partir disso, da objetividade, depois vai elencando os outros
temas.” Quem sabe seja por isso - deixando para depois - é que nunca
chegam à um acordo, pois não tratam do conjunto e sim apenas das partes, e aí
entram os interesses de grupos. Chegará o dia, à continuar os remendos no nosso
sistema político, que vocês levarão o país à uma guerra civil. Aliás, dentro do
seu partido político, Psol, creio que é uma idéia acalentada.
A proposta do liberalismo dos cristãos, inicial, era boa.
Perdeu-se pelo caminho. Tornou-se selvagem. O deus dinheiro tomou conta. Mas
pelo menos não propunha a morte dos contrários como condição sine qua non. A ganância desenfreada
pelo ganho fácil, especulação, tomou conta do liberalismo, alertada por Adam
Smith, fazendo com que, não obstante o desenvolvimento material alcançado, vai
deixando mortos e feridos pelo caminho.
Marx, em vez de apoiar e aperfeiçoar o trabalhismo emergente
inglês, optou por uma nova proposta: deus seria o Estado ou o Estado seria o
deus e todos que não concordassem, mesmo após uma lavagem cerebral, seriam executados pelo bem da maioria. Só depois,
então, daria crédito à Bakunin (anarquismo) e também o Estado seria destruído.
Até hoje acho que essa proposta surgiu de uma mente embotada pelos chopes,
chucrute e salchichas.
Em Capitalismo Social proponho alcançar
os dois objetivos: desenvolvimento com liberdade e justiça.
Pelo menos espero que leiam e
analisem, antes de desconsiderá-la pura e simplesmente por se tratar de um enfoque
que foge ao atual paradigma.
Creio que é chegada a hora de
parar de remendar a velha colcha de retalhos que é o nosso sistema político em
vigor, e partir para um novo Contrato Social, onde capital e trabalho tenham o
mesmo retorno, pois um não vinga sem o outro.
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