Fred Carvalho
(*)
- O
tráfico de drogas é poderoso na Limírio.
- Traficantes
de drogas ordenaram os ataques à Escola.
- Escola
foi depredada e saqueada.
- Educadores
e servidores vem sofrendo ameaças de morte.
- O
objetivo dos traficantes é usar a escola como ponto de venda e consumo de
drogas a qualquer hora do dia.
- Vimos
as mães chorando pelos filhos que se viciaram dentro da escola. Eles agem
ostensivamente, à luz do dia. As crianças são aliciadas dentro do próprio
colégio. Alguns de nós já sofreram até mesmo ameaça de morte caso procurássemos
a polícia ou o Ministério Público".
- A onda
de depredação e saques à escola Limírio Cardoso D'ávila começou depois que um
trabalho de combate ao tráfico foi iniciado. "Para se ter uma ideia de
como era a situação, este ano chegaram professores novos. Desses, diante do que
viram lá, nove resolveram pedir remoção coletiva. Poucos meses depois, houve
uma mudança na direção da escola, que decidiu coibir a presença de traficantes
e o consumo de drogas dentro da unidade. Foi aí que os traficantes começaram a
fazer ameaças ao novo diretor e a professores e servidores. Começaram
destruindo dois carros e roubando uma moto de professores.
- Assassinato
de um vigilante, crime ocorrido em janeiro deste ano a poucos metros da escola,
foi ordenado por traficantes. "Esse senhor era honesto, trabalhador. Ele
se incomodou com o que estava acontecendo e procurou a polícia. Poucos dias
depois, quando estava indo trabalhar, foi abordados por homens e morto com seis
tiros. O crime foi cometido a poucos metros da escola, como forma de os
traficantes mostrarem que não se intimidam". Ainda de acordo com os
educadores, recentemente um outro porteiro foi espancado nas proximidades do
colégio.
- A
equipe diz ainda que já havia se reunido com a Polícia Militar, com o
Ministério Público e com a Prefeitura de Parnamirim antes mesmo do início dos
ataques. A comunidade escolar chegou até mesmo a protocolar uma denúncia junto
ao Disque 100, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O MP também chegou a
realizar uma audiência pública para tratar do assunto, e a prefeitura se
comprometeu a reformar o prédio e tentar contratar segurança armada para a
Limírio Cardoso e outras escolas próximas a ela. A Prefeitura de Parnamirim,
antes mesmo dos delitos, já havia repassado ao MP uma lista com nomes de 31
alunos que teriam envolvimento com atos infracionais. Nesta quarta (20), foram
repassados os endereços desses alunos.
Parnamirim,
cidade da região metropolitana de Natal.
População: 202.456
(2010)
Secretarias:
19
Servidores:
4.244
Educação:
44,58% = 1.892
Segurança
pública municipal: nenhum.
(*)Comentário do blog: o que mais precisa ocorrer para que
o Poder Público tome providências ? Não poderiam diminuir pelo menos uns 500 servidores
aboletados na Secretaria de Educação e contratar uns 500 policiais para uma
guarda urbana, específica para escolas ?(MBF).
G1 – Rio Grande do Norte
A propósito do “Direito
dos Manos”
Rogério Medeiros
Garcia de Lima
"Direitos
humanos: Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista
Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis
defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social
"Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso
carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas
consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário
do país. Sem desconto no Imposto de Renda. "ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA
DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)" - Folha de São Paulo, 10 de
janeiro de 2014, Painel do Leitor.
A Folha
de S. Paulo publicou carta minha, onde ironizo os "baluartes" dos
direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e
intelectuais "engajados" escrevem e opinam copiosamente sobre a
questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver
uma carniça.
Quando
eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em
1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma
quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia
prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de
um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos
"pequenos" assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos
maiores.
Recebi a
visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência,
três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram
denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu
retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a
lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para
casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas
para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me
denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me
"honraram" mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim
que funciona a "esquerda caviar".
Rogério Medeiros
Garcia de Lima
Desembargador.
Alerta
Total – www.alertatotal.net
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