sexta-feira, 22 de julho de 2016

Traficantes de drogas ordenaram os ataques à Escola Municipal Limírio Cardoso D'ávila - RN

Fred Carvalho
(*)

- O tráfico de drogas é poderoso na Limírio.
- Traficantes de drogas ordenaram os ataques à Escola.
- Escola foi depredada e saqueada.
- Educadores e servidores vem sofrendo ameaças de morte.

- O objetivo dos traficantes é usar a escola como ponto de venda e consumo de drogas a qualquer hora do dia.

- Vimos as mães chorando pelos filhos que se viciaram dentro da escola. Eles agem ostensivamente, à luz do dia. As crianças são aliciadas dentro do próprio colégio. Alguns de nós já sofreram até mesmo ameaça de morte caso procurássemos a polícia ou o Ministério Público".

- A onda de depredação e saques à escola Limírio Cardoso D'ávila começou depois que um trabalho de combate ao tráfico foi iniciado. "Para se ter uma ideia de como era a situação, este ano chegaram professores novos. Desses, diante do que viram lá, nove resolveram pedir remoção coletiva. Poucos meses depois, houve uma mudança na direção da escola, que decidiu coibir a presença de traficantes e o consumo de drogas dentro da unidade. Foi aí que os traficantes começaram a fazer ameaças ao novo diretor e a professores e servidores. Começaram destruindo dois carros e roubando uma moto de professores.

- Assassinato de um vigilante, crime ocorrido em janeiro deste ano a poucos metros da escola, foi ordenado por traficantes. "Esse senhor era honesto, trabalhador. Ele se incomodou com o que estava acontecendo e procurou a polícia. Poucos dias depois, quando estava indo trabalhar, foi abordados por homens e morto com seis tiros. O crime foi cometido a poucos metros da escola, como forma de os traficantes mostrarem que não se intimidam". Ainda de acordo com os educadores, recentemente um outro porteiro foi espancado nas proximidades do colégio.

- A equipe diz ainda que já havia se reunido com a Polícia Militar, com o Ministério Público e com a Prefeitura de Parnamirim antes mesmo do início dos ataques. A comunidade escolar chegou até mesmo a protocolar uma denúncia junto ao Disque 100, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O MP também chegou a realizar uma audiência pública para tratar do assunto, e a prefeitura se comprometeu a reformar o prédio e tentar contratar segurança armada para a Limírio Cardoso e outras escolas próximas a ela. A Prefeitura de Parnamirim, antes mesmo dos delitos, já havia repassado ao MP uma lista com nomes de 31 alunos que teriam envolvimento com atos infracionais. Nesta quarta (20), foram repassados os endereços desses alunos.

Parnamirim, cidade da região metropolitana de Natal.
População: 202.456 (2010)
Secretarias: 19
Servidores: 4.244
Educação: 44,58%  = 1.892
Segurança pública municipal: nenhum.

(*)Comentário do blog: o que mais precisa ocorrer para que o Poder Público tome providências ? Não poderiam diminuir pelo menos uns 500 servidores aboletados na Secretaria de Educação e contratar uns 500 policiais para uma guarda urbana, específica para escolas ?(MBF).

G1 – Rio Grande do Norte


A propósito do “Direito dos Manos”

Rogério Medeiros Garcia de Lima

"Direitos humanos: Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda. "ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)" - Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor.

A Folha de S. Paulo publicou carta minha, onde ironizo os "baluartes" dos direitos humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais "engajados" escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma carniça.

Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos "pequenos" assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.

Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.

Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me "honraram" mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.

É assim que funciona a "esquerda caviar".

Rogério Medeiros Garcia de Lima
Desembargador.
Alerta Total – www.alertatotal.net


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