Filipe Matoso
(*)
Ordem é
garantir apoio dos partidos na volta dos trabalhos do Congresso.
Com aval do PMDB, novo presidente de Furnas deve sair em breve.
Com aval do PMDB, novo presidente de Furnas deve sair em breve.
Com o
objetivo de garantir o apoio dos partidos aliados e a unidade da base no
Congresso Nacional, o Palácio do Planalto tem aproveitado o “recesso branco” na Câmara e no Senado para
encaminhar as nomeações do chamado “segundo escalão” do governo, do qual fazem
parte os cargos de chefia em empresas estatais, departamentos e órgãos
vinculados a ministérios.
Segundo
relatos de interlocutores da Presidência, nos últimos dias, a ordem interna tem
sido “acelerar” as publicações no “Diário Oficial da União”. A intenção é que,
com isso, logo que o Legislativo retomar os trabalhos, em agosto, a base aliada
já esteja contemplada.
Como uma
das formas de conseguir apoio de deputados e senadores em votações no plenário
e nas comissões, o governo negocia com os partidos políticos e lideranças de
bancadas as indicações para o segundo escalão.
Frequentemente,
os responsáveis pela articulação política – Eliseu
Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de
Governo) – são procurados por parlamentares, que levam a eles os nomes
escolhidos pelas bancadas.
Para os
próximos dias, por exemplo, dizem assessores do governo, é esperada a nomeação
do novo presidente de Furnas. O mais cotado no Planalto é Ricardo
Medeiros, atual diretor de Operação e Manutenção da empresa, e que conta com o
aval do PMDB.
No caso
de Itaipu, o governo diz que a indicação cabe ao DEM e que ainda espera uma
definição do partido sobre o nome para comandar a estatal.
Enquanto
isso, no Banco do Nordeste, afirmam interlocutores
do Planalto, deverá ser confirmada até a semana que vem a permanência do atual
presidente, Marcos Holanda, indicado pelo PMDB. Na Eletronorte,
relatam assessores, ainda não há definição – a indicação também será do PMDB.
Para
chefiar a Eletrobras, o governo já escolheu Wilson Ferreira Jr, que presidiu a
Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). A nomeação dele, no entanto, ainda
depende da assembleia geral de acionistas da empresa, marcada para o dia 22,
que elegerá o novo Conselho de Administração da estatal.
Publicações
Nos últimos dias, o governo publicou, no “Diário Oficial”, diversas nomeações no segundo e no terceiro escalões do governo.
Nos últimos dias, o governo publicou, no “Diário Oficial”, diversas nomeações no segundo e no terceiro escalões do governo.
Foram
confirmados, por exemplo, o novo diretor-geral da Imprensa Nacional, Pedro
Ataíde; a nova presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Kênia Marcelino; e o novo chefe da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Marcelo José Almeida
das Neves.
Articulador político
Um dos responsáveis pela interlocução do governo com o Congresso Nacional e pela articulação política do Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, embarcou nesta quarta-feira (20) para Salvador (BA), onde ficará até o fim da próxima semana com a família.
Segundo
auxiliares de Geddel, o ministro deixou as nomeações do segundo e do terceiro
escalões “encaminhadas” para que a Casa Civil desse o aval para as publicações.
Conforme
relatos, o peemedebista “garantiu a composição política” dessas indicações,
após consenso com políticos aliados.
G1 – Brasília
(*)Comentário do blog: enquanto nossos políticos forem eleitos por um
sistema eleitoral que lhes permite representar apenas seus interesses pessoais,
não há como melhorar a situação do país.
Votam
apenas pensando no seu futuro político e no seu bolso. A grande mentira da
nossa democracia é que eles nos representam, nós que os colocamos lá, seus
eleitores.
A culpa
NÃO é do eleitor e sim do sistema político, pois vote em quem votar, a grande
maioria dos eleitos só se preocupa por si.
É mais
fácil acertar na loteria do que num político que represente verdadeiramente seus
eleitores. Aliás, esse dificilmente se reelege.
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