quinta-feira, 7 de julho de 2016

Isto é Brasil

2. TEMOS 3 VEZES MAIS BUROCRATAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO DO QUE A MÉDIA MUNDIAL. - SPOTNIKS – 6.7.16.
Temos hoje cerca de 2 milhões de professores, contra 3,1 milhões de “não professores”, ou seja, pessoas que trabalham em escolas, secretarias de educação e tudo o mais que seja necessário para manter uma universidade ou escola. Ocorre que esta média, de 1,5 não professor para cada professor, é considerada única no mundo. Trata-se de um recorde de consequências poucas conhecidas.

Comentário: relação professor/não professor nas escolas públicas é bem maior do que anunciado acima: 2 professores para 3,1 não professores.
Deve estar na ordem de 1 professor para 3 não professores.
É isto que consome toda verba da educação; e não conseguem mudar porque os sindicatos pelegos que representam os não professores, eventualmente os professores, NÃO permitem.
Tente mudar essa relação e eles fazem greve de 365 dias e não "apenas" de 60 ou 90 dias, todos os anos.(MBF).


Comando de greve do reúne-se com governo e conquista garantia das propostas já apresentadas e outros avanços – Correio do Povo - Canal Cpers – 6.7.16.
Entre as questões abordadas, o Comando exigiu a garantia, explícita de forma clara no documento, de que o governo revogará a portaria do Difícil Acesso, não descontará os dias parados dos educadores que aderiram à greve e a não criminalização de estudantes, professores e funcionários de escola que participaram de ocupações ou de movimentos grevistas. “Essas questões já estavam no documento apresentado pelo governo, mas colocamos a necessária reformulação do texto para que o compromisso do governo com a categoria ficasse mais claro”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Além disso, o Comando colocou a importância de o governo atender a pontos importantes da pauta dos educadores como estabelecer uma Mesa de Negociação para discutir o pagamento do Piso, nomear professores e funcionários aprovados no último concurso, realizar concurso para funcionários de escola e professores, não mexer nos Planos de Carreira da categoria e no IPE.
Na ocasião, ficou firmado pelo governo que não haverá proposta unilateral de mudança nos planos de carreira. “Conquista importante, pois esta gestão do CPERS não dará acordo a nenhuma mudança em nossos planos”, afirma Helenir.

Comentário:  ou seja, fazem greve todos os anos, e todos os anos conseguem o que querem. Estão acima do governo gaúcho, ou, do Governador e seu Secretário de Educação. Eles que determinam a pauta da educação no RS (U.RS.S).
Se não são atendidos, ocupam as salas de aula com seus militontos, e os professores são proibidos de trabalhar. Digo os poucos professores, pois os outros, a maioria, os que estão fora das salas de aula, passam o ano planejando greves.(MBF).



Supercomputador brasileiro é desligado por falta de dinheiro para a conta de luz – Gizmodo Brasil – por Felipe Ventura
A crise econômica no Brasil afetou o supercomputador mais poderoso da América Latina. Chamado de “Santos Dumont”, ele tem capacidade de processamento de 1,1 petaflops – mas foi desligado porque a conta de luz é cara demais.
Segundo a CBN, o supercomputador chega a gastar R$ 500 mil por mês em energia elétrica, mas o governo não reajustou o orçamento do laboratório responsável por ele. Assim, a conta de luz chegou a consumir 80% dos recursos do laboratório, tornando inviável seu funcionamento em tempo integral.
O supercomputador começou a funcionar no ano passado, no LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), em Petrópolis (RJ). Desde então, o laboratório vem selecionando projetos que exijam grande poder computacional – o que inclui pesquisas sobre o vírus zika, mal de Alzheimer e camada pré-sal.
Augusto Gadelha, diretor do LNCC, diz à CBN: “no mês de maio, vimos que não havia a possibilidade de manter o computador ligado e tivemos a decisão de desligá-lo, diante da imprevisibilidade de chegada dos recursos para a energia elétrica”. Seis pesquisas estão atrasadas, e outras 75 ainda estão para serem iniciadas.

Comentário:  isto é o Brasil e o uso do dinheiro público. Primeiro investem no projeto, para depois chegar a conclusão que não há dinheiro para mantê-lo. O que mais falta acontecer neste nosso país ?(MBF).



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