Martim
Berto Fuchs
José Chapina
Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de
Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP):
“Após 22 anos de vigência da Constituição Federal foram editadas mais de 3,7 milhões de normas tributárias e a cada hora são criadas duas novas.
Diariamente são publicados decretos, portarias e instruções normativas com alterações nas áreas tributária e fiscal. Muitas vezes, os textos são confusos, mal elaborados e contraditórios”.
Em um
emaranhado desses, é humanamente impossível fiscalizar os fiscais.
O
Ministro da Desburocratização na época dos governos militares, Hélio Beltrão,
tentou por ordem nesse caos. Perdeu a batalha.
O
curto governo Collor tentou mexer com este vespeiro. Perdeu, foi “saído” da
presidência.
Impera
a máxima do criar dificuldades para vender facilidades.
Não
espanta o imbróglio em que se meteram grandes empresas do Brasil junto ao CARF,
ao contratar empresas especializadas para se ajustar às regras criminosas da
legislação brasileira. Sem contar que foram intimados pela fiscalização(?), o
que é comum, para fazer "ajustes e acordos".
Na
desintegração da URSS (comunismo), felizmente, dando fim(?) à Guerra Fria com os
países ocidentais (capitalismo), a vitória coube à livre iniciativa, mas o
grande aliado dos vencedores foi a burocracia estatal numa
economia centralizada e totalmente subserviente ao Estado.
Quando
Mikail Gorbachev assumiu o poder na então URSS, 1985, tentou as mudanças. Foi a
mesma coisa que tirar a principal coluna de sustentação. Caiu a casa.
No
Brasil, temos 92 tipos de achaques que o Estado, sob o nome de impostos, taxas,
contribuições, etc, pratica contra o cidadão e as empresas, a bem da verdade, indefesas.
Isto já significa o Estado extorquindo para si, apenas para o seu sustento
- leia-se desperdício e roubo (empreguismo é roubo) -, 40% do
produzido no país.
Sem
contar a indústria da multa, milhares de multas diferentes, motor que
impulsiona a mais impressionante e histórica corrupção.
O
jornal Gazeta do Povo (PR), através dos repórteres Marcus Ayres e Chico Marés,
nos traz mais esta reportagem comprovando o malefício da legislação desvairada.
OPERAÇÃO PUBLICANO
“Delator diz que entre 80% e 90% dos servidores da Receita Estadual
são corruptos”
Texto publicado na edição impressa de 08 de março
de 2016
“Em depoimento no Tribunal do Juri do Fórum de Londrina, o auditor
fiscal Luiz
Antônio de Souza, considerado o principal delator na Operação Publicano , confirmou o que já havia
dito aos promotores do caso, incluindo a existência de uma organização
criminosa formada por auditores, empresários e contadores para facilitar a
sonegação fiscal mediante o pagamento de propina.
Campanha de Tiago
Amaral para Deputado Estadual recebeu R$ 200 mil de propina, diz delator da
Publicano.
No
Brasil da era lulista (2003-?), ou boi-livariana, um demagogo oportunista e populista mantém o país refém
através da sua verborragia inconseqüente, utilizando-se de grupos paramilitares
sustentados com dinheiro público, tais como MST, CUT e UNE, para impedir que se
debata publicamente uma RADICAL modificação nesse estado de coisas com as quais
convivemos desde o golpe da república (1889).
Qualquer
tentativa de se discutir à sério os desmandos da nossa legislação, em todos
setores, enseja a ordem para a tropa de choque do lulo-petismo, acompanhada
pelos black bostas, se exercitarem naquilo que eles sabem fazer de melhor:
arruaça e quebra-quebra.
Como
estamos há 13 anos sob o comando desses analfabetizados, podemos concluir que
daí não sairá modificação alguma. Eles não pensam em encaminhar o Brasil para
soluções racionais e sim para nos enterrar na irrealidade de um socialismo morto,
apodrecido, não obstante insepulto.
Conforme
afirmação do ex-fiscal, preso, Luiz Antônio de Sousa, ele recebia um salário em
torno de R$ 19.000,00/mensal. Bom salário, digo eu. Mas com as propinas, em mês
“bom” chegava à R$ 300.000,00.
Temos
no Brasil mais de 500.000 fiscais atuando e autuando como coletores do setor
público. Que cada um de nós faça seus cálculos, levando em conta, ainda de
acordo com o delator, que 80% à 90% dos servidores da receita estadual são
corruptos, isto no PR, e não é de hoje. E nos outros estados, a situação é
melhor ? Pelo que eu conheço, duvido.
Qualquer
um desses fiscais, amparados na legislação existente, inviabiliza qualquer
empresa, à qualquer momento. Basta querer. O Estado, interventor e opressor, mantém
pelo direito da força, a iniciativa privada manietada. Por medo, ninguém reage.
Rende-se. Paga o “valor pedido”, que sai mais em conta do que pagar as multas
aplicadas arbitrariamente.
Em
Capitalismo Social proponho uma RADICAL transformação de conceitos, ou de
premissas, eliminando todos esses gargalos:
6.10. Impostos, taxas, royalties,
multa, pedágio
-
12 impostos
-
03 taxas
-
03 royalties
-
02 multas
-
01 pedágio.
Vamos debatê-la ? Não precisa pagar propina.
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