quarta-feira, 6 de julho de 2016

Afinal, quem vai pagar o pato do ajuste fiscal brasileiro?

Mariana Schreiber - Da BBC Brasil – 5.7.16.
O governo federal está com um enorme rombo em suas contas e basicamente só há duas maneiras de resolver o problema: cortar despesas e/ou aumentar as receitas.
As duas alternativas são impopulares e, dependendo da fórmula adotada (ou seja, o que cortar e o que tributar), o resultado pode impactar mais ou menos diferentes grupos sociais.
Mais impostos sobre ricos?
Dois pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, defendem o aumento dos impostos sobre as classes de maior renda como forma mais justa(???) de reequilibrar as contas públicas.

Comentário:  é interessante observar como não se discute nem se analisa a formação da despesa. Discute-se apenas como cobrar mais impostos e de quem, e de quebra, culpar os juros e os emprestadores. No mínimo estranho que não se analise profundamente como está sendo gasto o dinheiro arrecadado, sem considerar que nem juros estamos pagando, que dirá o capital.
Então: onde está sendo gasta a arrecadação, que não é pouca, e que não é investida ? Isto não interessa ?(MBF).

Há 56 dias em greve, funcionários protestam em frente a portão da USP – G1–SP – 6.7.16.
Estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) realizam um protesto em frente à entrada principal da Cidade Universitária na manhã desta quarta-feira (6), no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo.
Na terça-feira (5), os funcionários decidiram em uma assembleia pela continuidade da greve, que já dura 56 dias. Nesta manhã, estudantes e funcionários protestam contra os cortes dos salários e dizem que querem negociar com o reitor.
Os manifestante ocuparam a Rua Alvarenga por volta das 7h. Os veículos não entravam e nem saíam pela portaria principal, causando congestionamento na via e na Avenida Afrânio Peixoto.
Anteriormente
Dias depois, um grupo de estudantes e representantes de movimentos negro e indígena tentou ocupar o prédio da reitoria, reivindicando a adoção imediata de cotas raciais. A Polícia MIlitar dispersou os manifestantes com bombas de efeito moral.

Comentário:  no ano passado a mídia denunciou que a USP consumia toda verba em folha de pagamento e mostrou os salários astronômicos que os pseudos administradores e professores se autoconcediam.
Raramente, quando a mídia traz notícias sobre greves no setor público, atenta para o fato do inchaço das folhas de pagamento, sem falar dos penduricalhos que eles se concedem, que acaba consumindo a verba disponível. Salários de até R$ 150 mil/mês.(MBF).

Governo Temer retira urgência de projetos de combate à corrupção
Redação – Cidade Biz – 6.7.16.
Segundo líder do governo na Câmara, objetivo é destrancar a pauta para a votação de outras propostas de interesse do Executivo
O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado André Moura (PSC-SE), informou nesta terça-feira (5), após reunião com o presidente interino Michel Temer, que o governo vai retirar a urgência de cinco projetos que trancam a pauta do Plenário. Segundo o líder, a decisão vai permitir que sejam aprovados “outros projetos de interesse do Executivo”.

Comentário:  cada vez que o assunto é pelo menos inibir a corrupção, os maganos empurram para mais tarde. Decididamente, o sistema político apodreceu, está morto. O cidadão brasileiro não está representado. Isso não é democracia (poder do povo). Somos vítimas e reféns de um Estado paquidérmico e usurpador.(MBF).



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