sábado, 12 de maio de 2012

O desespero bate às portas do PT


Com a doença do poderoso chefão nenhum petista contava. Levavam como favas contadas a eleição de Haddad em São Paulo e o retorno do Lulla ao Poder na hora que bem entendesse. Assim como elegeu Dilma, ela sem nenhum cacife, esperavam vencer também a eleição para a prefeitura em SP, com outro completo desconhecido, salvo por suas trapalhadas no Ministério de Educação.

A Presidente Dilma começa fazer nome próprio, mas apoiada por segmentos contrários ao lullo-petismo, o conselheiro Gerdau, por exemplo, sem contar o escritório das multinacionais no Brasil, FIESP, que lhe dá todo apoio. Sentindo que o Poder começa lhe escapar das mãos, o  PT lançou a campanha volta Lulla. É tarde. A única estrela do PT, sobre a qual gira todo seu glamour, começou a eclipsar-se.

É sintomática a reação do governador do RS, de que está na hora de o PT retornar ao socialismo. Faltou dizer, que só se elegeram ao se afastarem do programa original, autoritário e ateu. Refunda-lo é a volta ao ostracismo, pois é um programa que na prática faliu.

Sentindo um clima adverso com o apagar da sua única estrela, o PT começa mostrar sua verdadeira face, oculta por conveniência.

Abriram guerra escancarada contra a imprensa, o grande empecilho para qualquer projeto totalitário.

Atacam não só a imprensa, o quarto Poder, mas os outros três também, demonstrando claramente que precisam criar motivos para desequilibrar o país e tentar enquanto ainda tem forças, repetir o enredo utilizado no nem tão longínquo 1964.

A convocação dos sindicatos pelegos para pressionar pela absolvição do sub-chefe Zé Dirceu, nos leva para a balburdia de 1964, que de resultados práticos nos trouxe uma ditadura, só que não a almejada pelos militantes de então.

Agora, tirando de vez a máscara, expõem claramente seus objetivos, que são iguais aos dos seus congêneres da Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina, unidos pelo Fórum Social, do qual não podemos esquecer as FARC, narcotraficantes e agora também ponta de lança da luta pela subordinação da imprensa.

Surpreende a falta de propostas das esquerdas americanas. A fracassada experiência em Cuba deveria ter servido de alerta para a mudança de rumos, mas não, continuam batendo na tecla do velho e fracassado projeto de Marx e Engels, apoiado embrionariamente pela plutocracia mundial, como antítese do capitalismo cristão.

Padecemos sob um regime político distorcido, onde a ditadura perniciosa do executivo enxovalhou os outros dois Poderes, tornando o Legislativo mero ratificador de Medidas Provisórias, e o Judiciário como o salão de festas dos seus advogados, com a obrigação de dar legalidade às arbitrariedades e desmandos do partido, apelidados de “malfeitos” pela alta cúpula.

Amparados nas bases pelo sindicalismo pelego, importado por Getúlio Vargas em 1934 da Itália do ditador fascista Mussolini, que se baseia na submissão ao Poder e não à melhoria das relações entre patrões e empregados nas empresas privadas, o PT hoje no comando da nação, não tem nos seus propósitos participar do jogo democrático se for para perder e sim impor seu próprio conceito de “democracia”, dentro da máxima que o fim justifica os meios. De acordo com Machiavel, até poderia, desde que os fins não fossem tão ruins quanto os meios que empregam.

O PT não considera seus oposicionistas como adversários políticos, mas sim como  inimigos de seus projetos nunca claramente explicitados, e, partidos assim, apenas reforçam minha tese de que partidos, além de desnecessários, são prejudiciais ao desenvolvimento do país. Não fosse sua existência no processo democrático, teríamos conseguido nossa Independência financeira e proclamado uma República Democrática e não nos transformado apenas em mais uma Monarquia Republicana, sempre refém dos cortesãos e comensais da Corte e devendo cada vez mais para a banca internacional e agora também para a nacional.

Poucos países no mundo tem as condições de dar a volta por cima e levar seu povo para um patamar de liberdade  com responsabilidade e merecida dignidade como o Brasil, pois a terra nos é farta em tudo e o povo não tem no seu DNA o prazer pela baderna, mesmo instados por insufladores contratados junto à sindicatos pelegos, e que depois cobram dos regimes democráticos recompostos uma bolsa-ditadura pelos seus desserviços prestados.

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