Demorou mas conseguiram trazer à tona mais uma maracutaia
tucana. E graúda. Depois das “vendas” do patrimônio público para os amigos com
recebimento em moedas PODRES, as tais das privatizações efetuadas pela gangue
do FHC, houve o mensalinho mineiro, também coroado de plumas. Jogados esses nas
calendas do Congresso Lamaçal e aí mantidos pela força dos envolvidos, demorou
para que desentocassem do fundo dos buracos do metrô, mais um “digno” trambique
da turma emplumada.
Coincidentemente, cada partido político que chega ao Poder
se faz acompanhar, impunemente, de mega escândalos. Até que demorou para o
fedor das “escavações” do metrô subirem à superfície, pois já faz tempo que a
tucanagem dá as cartas e joga de mão em SP capital e Estado.
Quem sabe por seguir as orientações do saudoso e folclórico
Ademar de Barros - que até sobre o jogo do bicho tinha controle direto – cuja
máxima era: - “Roubei mas fiz e os que roubam e não fazem ?”, é que os tucanos
conseguiram se manter no poleiro por tanto tempo sem que estourasse
escândalo mais significativo.
Também o discípulo direto do saudoso Ademar, o hoje irmão e
“companheiro” Paulo Maluf, professor de trambicagem que foi para o mau aluno
Rei Luiz 51 de Piracicaba e Bourbon (20 anos), vulgarmente conhecido por Lulla,
se manteve com a popularidade incólume, pois que seguiu a orientação de roubar
mas não deixar de fazer.
Mal se deu a turma dos sindicalistas pelegos, último grupo a
comprar ingresso na Corte. Por falta de hábito, por arrogância, ou por
incomPeTência, não seguiram a cartilha do Ademar e com apenas 3 anos com a
chave do cofre na mão, 2003, 2004 e 2005, já estavam desmascarados. Pudera. Só
roubaram. Nada fizeram, à não ser apenas editar Medidas Provisórias após Medidas
Provisórias, não permitindo ao Congresso Lamaçal nem respirar, e dilapidar fortunas
com a mídia para anunciar o que IRIAM fazer. Aliás, esse hábito pernicioso para
os cofres públicos permanece, pois traz dividendos junto aos desinformados.
Mas, como miséria pouca é bobagem (para nós), a pelegada
comprou um Resort 5 estrelas (com nosso dinheiro) e vai transformá-lo em prisão
para acomodar toda sua cúpula, que de lá passará a discutir as futuras diretrizes
do Partido dos Trabalhadores e do país, sempre com a “lúcida e indispensável” assessoria
do Foro de São Paulo.
E parece que a moda pegou, pois depois de construírem os
anexos dos anexos dos anexos lá pelas bandas da Corte, Congresso, também
inovaram no sentido de que colega parlamentar condenado e preso por LADRÃO,
pode legislar da cadeia. Faz sentido. Para quem terá TODA cúpula encarcerada,
nada mais justo do que permitir também aos colegas de profissão – ladrões do
erário - e na mesma situação, darem
expediente – legislar !?!?!? - da prisão.
2012 – Fim de ciclo
Começam fazer sentido as profecias/previsões maias de fim de
uma era, confundida pela mídia sensacionalista como fim do mundo. Para um país
“administrado” por gerentes nomeados pelos “capos” dos partidos políticos,
hipoteticamente eleitos em eleições ditas democráticas, isso desde SP capital
(3º orçamento) até a Presidência da República (1º orçamento), o fim desta era
tinha que acontecer. A podridão não poderia ser maior.
Reforma política
Um sistema político baseado em competições de popularidade
entre os chefões dos partidos políticos, é um processo que tem que acabar.
Logo, quando falo em acabar não estou me referindo em novas maquiagens no
sistema como vem sendo feito desde 1789 (Revolução Francesa), e sim,
efetivamente, em algo NOVO; que desta vez contemple a maioria da população e
não apenas os beneficiados de sempre.
Me assusta pensar que o Congresso Lamaçal seja compelido a
efetuar uma reforma política. O máximo que teremos, parido dessa instituição,
será uma nova forma de exploração.
Então por que insistir em que nos impinjam uma reforma
manipulada nas cozinhas e porões dos presídios, confirmada pelos gerentes
nomeados, esses residindo em seus palácios? Vocação para o infortúnio ?
Masoquismo ?
Fim de uma era tem
que significar fim.
Vamos debater um novo Contrato Social, em que os agentes
públicos, eleitos ou concursados, estejam à serviço do bem comum e não dos
interesses particulares dos seus financiadores, fornecedores, ou próprios e a
sociedade apenas servindo para, além de obrigada pagar a conta.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2012/08/504-capsoc-novo-sistema-eleitoral.html
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