terça-feira, 9 de julho de 2013

Sindicatos pelegos a serviço do lullismo


Modelo importado da Itália em 1934, desenvolvido pelo ditador Mussolini para servir aos interesses do Estado autoritário e defender-se do comunismo então uma força avassaladora, serviu como uma luva para os propósitos do ditador Getúlio Vargas.
Getúlio poderia e deveria ter importado o modelo alemão de sindicalismo e
assistência social, mas este não lhe daria o controle. Optou portanto pelo modelo desenvolvido pelo fascismo; sindicatos atrelados ao Estado e que obedecem ao chefe de plantão, quanto mais inescrupuloso melhor.

Mas por que à serviço do lullismo e não do petismo ? Porque  “O Chefe” é Lulla, e demonstrando mais uma vez seu desinteresse pelo país, cooptou as Centrais Sindicais para trabalharem para ele desde agora, visando as eleições do ano que vem. Considerando o número assustador de eleitores analfabetos e ignorantes nos assuntos que dizem respeito ao Estado, rei Luiz 51 está semeando em solo fértil. Trabalhador mesmo só serve como fachada para acobertar o desserviço prestado por esses sindicatos.

Aproveitando a onda das manifestações de indignação pela desenvoltura com que a Corte assalta o país, o etílico investe contra o próprio partido no Poder há 12 anos, sendo que 8 anos sob o seu comando direto com a mentira e a hipocrisia explícita transformada em voz oficial e mais 4 anos sob a batuta da sua filha adotiva e por ele colocada como gerente , e Presidente para efeitos externos.

Mostrando sua despreocupação com uma reforma geral nos costumes do Poder, aproveita as manifestações para fazer sua própria manifestação, pouco lhe importando estar no comando dessa turba há 12 anos e tudo que fez foi enriquecer seus dirigentes para que os mesmos continuem fiéis.

Os sindicatos representando efetivamente os trabalhadores, negociando anualmente e sem demagogia o salário dos mesmos e cuidando para que NÃO trabalhem sem carteira assinada – com tudo que este fato representa – tem que ser suas duas preocupações básicas, fora outras. Não podem estar atrelados ao Estado, nem atender a egolatria de algum desses políticos enriquecidos às custas dos cofres públicos, nos seus conluios com seus financiadores, todos participantes da Corte – oligarcas, burgueses, sindicalistas -  na nossa Monarquia Republicana.

Sindicatos pelegos só servem num regime político como o praticado no Brasil desde 1934. Em Capitalismo Social estariam sepultados há muito.

São esses tópicos que precisamos discutir; inicialmente através das redes sociais e posteriormente frente a frente, sempre longe da influência dos atuais políticos. Para eles terá que ser apresentado um novo Contrato Social já elaborado, pois jamais aceitarão perder seus obscenos privilégios.

Essa demagogia com que os três podres poderes tem nos brindado e afrontado nos últimos dias, só serve para manter o status reinante.
Por mais que contratem marqueteiros para enfeitar o prato que nos servem, não devemos aceitá-lo, pois é comida requentada e de tanto requentar já cheira mal.


 
 

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