A semana
foi sui generis. Acuados pelas manifestações, o “poste”, as 39 “estacas”, os
comensais e cortesãos da nossa Corte, quase afundam no lodaçal que criaram em
Brasília, tentando dar uma satisfação à sociedade, fato que eles não estavam
mais acostumados a fazer. Há anos legislam, administram e julgam em causa
própria, sendo o Estado um fim em si mesmo, sendo eles os beneficiários.
Existimos para sustentar o fausto em que vivem e suas contas nos paraísos
fiscais.
Stanislaw Ponte Preta deve estar assistindo lá de cima, lamentando essa oportunidade perdida para fazer um dos seus sarcásticos comentários no FEBEAPA – Festival de Besteiras que Assola o País.
O
momento é apropriado para a discussão de um novo Contrato Social e não apenas
de uma reforminha política, desde que tenhamos uma nova proposta - com começo,
meio e fim - para colocar em discussão.
O que
não dá mais, é continuar permitindo que
os partidos e seus “capos” dominem a cena política, só concedendo alguns “brioches”
para os necessitados, quando acuados.
Alguém
precisa dizer à eles que estamos no século 21 e que os meios de comunicação ao
nosso dispor, há muito deixaram de ser o tambor, o cavalo e o telégrafo.
Começando
por um Poder Judiciário independente, com seus membros selecionados por saber e
dispondo também de ficha limpa, e com plenos poderes para fazer cumprir as Leis.
Será através da Justiça Eleitoral que os candidatos à candidato à cargos
eletivos serão colocados à escolha dos eleitores para ocupar os cargos
pré-determinados, desde um Vereador até o Presidente da República.
É nos
distritos dos municípios que estão os candidatos e os eleitores. É lá que a
vida é vivida. É lá que tudo deve
começar. Não há necessidade de diplomas, mas saber ler, escrever e interpretar
textos. É o mínimo que tem que se exigir de alguém que se oferece para cargo
tão importante como legislar e administrar a coisa pública. Frise-se, coisa
PÚBLICA e não particular.
Esses
cidadãos serão selecionados pela Justiça Eleitoral em cada município, mediante
uma Prova de Qualificação, prova esta desenvolvida em comum acordo com a
sociedade. Constará da mesma aquilo que a sociedade acha que o candidato à
candidato deve saber minimamente para almejar ocupar um cargo eletivo, cargo
bem remunerado mas SEM “atrativos” extras. Quanto à ter um currículo e não um
prontuário, é pacífico.
Desta primeira escolha sairão os Vereadores, Prefeitos, Deputados, Governadores e Presidente, sempre escolhidos pelos eleitores, sem interferência de partidos ou grupos de financiadores, pois o financiamento será somente público e IGUAL para todos.
A
soberba de que o Estado sou eu, rei Luiz 51, será passado. De Vereador à
Presidente, serão trabalhadores públicos eleitos e como tal devem ser tratados
e respeitados. Com um Poder Judiciário independente, serão retirados de seus cargos
se não souberem honrá-los ou se não souberem exercê-los, seja por incapacidade ou desrespeito para com
o mesmo. E não será o fato de terem sido eleitos que lhes assegurará a
impunidade.
Isto é
democracia. Respeito para com quem paga a conta. Soberano numa democracia, só a
sociedade. Todos que se apresentarem para administrar os recursos públicos,
serão servidores e não patrões. E, ninguém é obrigado à se candidatar.
http://capitalismo-social-blogspot.com.br/2012/08/504-capsoc-novo-sistema-eleitoral.html
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