sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tremem os três podres poderes em Brasília


A semana foi sui generis. Acuados pelas manifestações, o “poste”, as 39 “estacas”, os comensais e cortesãos da nossa Corte, quase afundam no lodaçal que criaram em Brasília, tentando dar uma satisfação à sociedade, fato que eles não estavam mais acostumados a fazer. Há anos legislam, administram e julgam em causa própria, sendo o Estado um fim em si mesmo, sendo eles os beneficiários. Existimos para sustentar o fausto em que vivem e suas contas nos paraísos fiscais.

Stanislaw Ponte Preta deve estar assistindo lá de cima, lamentando essa  oportunidade perdida para fazer um dos seus sarcásticos  comentários no FEBEAPA – Festival de Besteiras que Assola o País.
 
Assistimos também o despreparo da extinta oposição – foi toda cooptada – quando do discurso no Senado do seu principal candidato, Sr. Aécio Neves. Esmerou-se em condenar os gastos excessivos do governo, do qual é apadrinhado, e que já ocorrem tranquilamente há 12 anos. De propostas, apenas algumas correções nos efeitos, sem atacar nenhuma causa.

O momento é apropriado para a discussão de um novo Contrato Social e não apenas de uma reforminha política, desde que tenhamos uma nova proposta - com começo, meio e fim - para colocar em discussão.

O que não dá mais, é continuar  permitindo que os partidos e seus “capos” dominem a cena política, só concedendo alguns “brioches” para os necessitados, quando acuados.

Alguém precisa dizer à eles que estamos no século 21 e que os meios de comunicação ao nosso dispor, há muito deixaram de ser o tambor, o cavalo e o telégrafo.

Começando por um Poder Judiciário independente, com seus membros selecionados por saber e dispondo também de ficha limpa, e com plenos poderes para fazer cumprir as Leis. Será através da Justiça Eleitoral que os candidatos à candidato à cargos eletivos serão colocados à escolha dos eleitores para ocupar os cargos pré-determinados, desde um Vereador até o Presidente da República.

É nos distritos dos municípios que estão os candidatos e os eleitores. É lá que a vida é vivida.  É lá que tudo deve começar. Não há necessidade de diplomas, mas saber ler, escrever e interpretar textos. É o mínimo que tem que se exigir de alguém que se oferece para cargo tão importante como legislar e administrar a coisa pública. Frise-se, coisa PÚBLICA e não particular.

Esses cidadãos serão selecionados pela Justiça Eleitoral em cada município, mediante uma Prova de Qualificação, prova esta desenvolvida em comum acordo com a sociedade. Constará da mesma aquilo que a sociedade acha que o candidato à candidato deve saber minimamente para almejar ocupar um cargo eletivo, cargo bem remunerado mas SEM “atrativos” extras. Quanto à ter um currículo e não um prontuário, é pacífico.
 
Desta primeira escolha sairão os Vereadores, Prefeitos, Deputados, Governadores e Presidente, sempre escolhidos pelos eleitores, sem interferência de partidos ou grupos de financiadores, pois o financiamento será somente público e IGUAL para todos.

A soberba de que o Estado sou eu, rei Luiz 51, será passado. De Vereador à Presidente, serão trabalhadores públicos eleitos e como tal devem ser tratados e respeitados. Com um Poder Judiciário independente, serão retirados de seus cargos se não souberem honrá-los ou se não souberem exercê-los,  seja por incapacidade ou desrespeito para com o mesmo. E não será o fato de terem sido eleitos que lhes assegurará a impunidade.

Isto é democracia. Respeito para com quem paga a conta. Soberano numa democracia, só a sociedade. Todos que se apresentarem para administrar os recursos públicos, serão servidores e não patrões. E, ninguém é obrigado à se candidatar.

http://capitalismo-social-blogspot.com.br/2012/08/504-capsoc-novo-sistema-eleitoral.html

 

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