Martim Berto Fuchs
No princípio era a natureza e a individualidade.
O crescimento da população e o desenvolvimento
da inteligência, mostrou para alguns que havia necessidade de ordem.
Como uma minoria usa o Estado
Império Romano matava os contrários
que não queriam se submeter à sua ordem. Se não os incomodassem, podiam viver. Caso
dos judeus na Palestina enquanto submissos.
O cristianismo de Constantino
continuou matando até o fim da Inquisição, com o mesmo propósito: se não os contradissessem,
podiam viver.
Karl Marx criou o fato novo,
propondo exterminar os contrários para alcançar seus objetivos, oficializando pois
a matança como fase intermediária, entre o mal existente – liberalismo - e o
bem por ele pregado - comunismo. Esse bem marxista chegaria à sua culminância
com o fim do Estado. Era necessário exterminar os contrários, mesmo que não se
manifestassem contra o Estado, para finalmente criar a uniformidade bovina.
E assim seus seguidores o fizeram e
o fazem até hoje, muito “democraticamente”, como gostam de afirmar. Mata-se o
povo discordante, pensante e contrário, pelo bem do povo bovinizado, sem
esquecer das regalias em palácio para os novos senhores feudais, agora sob a
guarda do deus Estado e não mais do deus cristão.
Hoje no Brasil, 2002 – 2012, temos
pela primeira vez os seguidores de Marx com a chave do cofre na mão. Tentam,
ainda “democraticamente”, calar toda oposição à seus objetivos, aliás, nunca explicitados,
conhecidos apenas por dedução.
Compram os contrários com o dinheiro
dos impostos; querem pautar a imprensa - o que ainda não conseguiram mas não
vão desistir - e estão conseguindo neutralizar as FFAA, primeiro por seu
sucateamento; segundo, moralmente, ou alguém pode explicar a presença de Celso
Amorin e José Genoino no topo da pirâmide da segurança nacional ? Se podem esses
dois ocupar o cargo que ocupam, então podem perfeitamente, conhecimento por
conhecimento, empunhar um bisturi e operar câncer de laringe. E terceiro, impondo através de medidas como o
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, um caminho que obrigará à
intervenção do Estado, autoritariamente, para voltar a ter ordem na sociedade.
Cria-se o caos para depois interferir com mão de ferro. Esse golpe é antigo; os
romanos já acabaram com sua república desta forma.
Como uma minoria controla o Estado
Como os Imperadores chegavam ao
Poder? Traindo, envenenando, corrompendo, matando os adversários.
Os monarcas ? Traindo, envenenando,
corrompendo, matando os parentes indesejados, fazendo casamentos convenientes.
Os Papas antigos, depois da queda do
Império Romano, em 485 d.C., nos Estados Papais ? Traindo, envenenando,
corrompendo, matando pretendentes indesejados, fazendo casamentos convenientes
entre seus filhos e a nobreza, e até por votação.
Depois desse padrão nada
democrático, já no século XVIII, para se manter no Poder eles criaram os
partidos políticos. Começou na Inglaterra, com a regulamentação e oficialização
dos partidos “Whig” e “Tory”, que,
aproveitando, já deixavam bem claro a distinção de classes: um para a nobreza e
outro para os comuns.
Seguiu-se a Revolução Francesa, onde
se evidenciou a separação entre os com culote dos sem culote, e a designação
que se tornou clássica: direita, centro e esquerda, mantida até hoje em nossas
“democracias”.
A independência americana foi quem
sabe a única que chegou mais perto de um regime democrático, quando da escolha
dos primeiros Presidentes. Chegou perto, mas infelizmente também acabou adotando
os partidos políticos – facilidade de poucos controlarem muitos - e à partir
daí, começou o velho esquema de matar os indesejados, sejam ainda candidatos ou
já Presidentes.
No Brasil, até 1930 as votações para
escolha dos governantes eram para inglês ver, como se dizia na época. Procedia-se
a eleição, guardavam-se os votos sem contá-los ou jogavam fora e escreviam nas
atas os nomes dos “vencedores”.
O “democrata” Getúlio Vargas, guindado
à força ao Poder para corrigir essa e outras distorções, já de cara não foi
muito chegado à votações, tanto que nos primeiros 4 anos de palácio, esqueceu
dos seus compromissos com os revolucionários e depois de muita pressão, nomeou
indiretamente um Congresso que o elegeu em 1934 por 4 anos. Durou pouco seu
espírito democrático, pois em 1937 chutou novamente o pau da barraca, dando
novamente um chega prá lá nas tais de consultas populares.
De 1964 à 1985, os Presidente eram
“eleitos” pelo Congresso, com “férreos” argumentos junto aos congressistas
recalcitrantes.
Hoje, nessa era “democrática” pós
1985, os três grupos que compõe a Corte, oligarcas, burgueses e sindicalistas,
através dos seus partidos políticos e daqueles outros que eles compram com o
dinheiro “arrecadado” dos impostos sobretudo dos que menos ganham, nos impõe
seus testas de ferro, quando não é o próprio Chefe do partido à disputar as
eleições.
Nesta “democracia” em que vivemos,
temos obrigação, senão seremos multados, de referendar um dos ungidos por eles.
Depois vem um analista político qualquer e declara em alto e bom som: - O
Congresso é a cara da sociedade. Representa exatamente a sociedade que somos.
Logo, para bom entendedor, meia palavra basta: para esses analistas somos todos
bandidos.
Em nenhum momento desses houve
democracia, salvo no nome. Quanto mais totalitário o regime, mais eles se valem
do nome democrático para iludir os desinformados e comprar seu apoio, mistificando
com esse sistema eleitoral.
Como a maioria deve administrar o
Estado
“O livre-arbítrio nasce com o homem,
o que lhe confere o direito de desrespeitar as regras, mas também de sofrer as consequências
impostas por elas; enquanto liberdade é o direito que temos de nos mover dentro
das mesmas”.
Religiões x Materialismo
Essa dicotomia impera há 2.500 anos.
E onde tem nos levado ?
Por mais que as religiões tentem
demonstrar o contrário, o mundo espiritual é pré-existente à matéria; é real,
vivo e não um cemitério de mortos esperando julgamento sem data marcada.
Se é preexistente à matéria, também
desfaz as alegações do materialismo, para quem a matéria precede. Se não quisermos
transformar isto em uma discussão filosófica sobre a existência de Deus, ainda indefinido
para muitos, basta saber que a reencarnação é fato comprovado e bastaria isso
para mudar o mundo, se à todos fosse dado saber e comprovar, aliás com muita
facilidade.
Não há mais como dissociar a vida do
ser humano em sociedade, do mundo espiritual, real, e das idas e vindas do
espírito à matéria transitória.
Quando falamos em democracia, temos
que ter em conta, que na sua interpretação correta, nunca foi testada. Um
sistema de governo onde a liberdade de escolha dos representantes fosse dado ao
povo, sem intermediários, ainda não foi praticado, pelo menos não no mundo
moderno e em grande escala.
E é aqui que reside o primeiro erro
dos sistemas “democráticos” existentes, incluso EUA: na manipulação da escolha
dos representantes.
Segue-se, que o modelo
presidencialista como é praticado, dá a uma só pessoa excesso de poder.
Temos pois, manipulação na escolha e
excesso de poder para o escolhido, que antes de começar governar já está em
dívida com quem o escolheu, financiou, empossou e garante.
Tudo isso sustentado pelos partidos
políticos, que teoricamente existem para abrigar correntes de pensamento e na
prática não passam de organizações criminosas legalmente autorizadas a funcionar.
O resultado é isto que aí está, e não apenas no Brasil. Exploração, amargura,
sofrimento e desilusão, em todos quadrantes.
Se queremos que o Estado seja
representado pelo que a sociedade realmente é, temos que permitir que ela mesma
escolha seus representantes. Em bem menos tempo do que os 2.500 anos transcorridos
até agora, ela encontrará seu caminho natural, sob o resguardo de uma ordem
expressa pela maioria e levando sempre em conta que o ser humano não é apenas
matéria - corpo com cérebro - pois essa vira pó, mas primordialmente o espírito
imortal que os anima, cuja finalidade é evoluir.
Temos que conviver sob as regras
escritas pelo Estado, mas nos cabe o direito de escolher quem ditará essas
regras e controlar se os mesmos as estão fazendo cumprir corretamente. Não é
porque decidimos criá-lo que vamos permitir que seus administradores nos
escravizem.
http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2012/08/505-capsoc-prova-de-qualificacao.html
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