por Martim Berto Fuchs
Empresa tem que ter dono e esse dono só poderá ser o Estado, se ele pessoalmente não se envolver com a administração, começando pela indicação dos administradores, Diretoria Executiva.
Empresa tem que ter dono e esse dono só poderá ser o Estado, se ele pessoalmente não se envolver com a administração, começando pela indicação dos administradores, Diretoria Executiva.
Empresa sem dono, proposta marxista, só poderia partir de
quem nunca administrou uma empresa, sempre as voltas com suas proposições
filosóficas, tentando demonstrar até matematicamente como o trabalhador era
explorado pelos patrões. Marx acertou no diagnóstico, relativamente fácil de
concluir, mas errou feio na receita, principalmente ao considerar o homem
apenas como matéria com cérebro, portanto fácil de ser moldado.
A proposta liberal, que acabou predominando em todo
planeta, provou isso de forma inquestionável. A China, país que estava sujeito à
implodir quando nas mãos das teorias marxistas de Mao Tse Tung, após a entrega
da produção para as multinacionais capitalistas e ainda, da oferta de mão de
obra abundante e gratuita, glória do capitalismo selvagem, conseguiu reverter
uma situação que se tornava cada dia mais explosiva.
A Rússia, URSS, Lenin, Stalin, que aplicaram as teorias
marxistas ao pé da letra, inclusive e principalmente a garantia (estabilidade)
de emprego, quebraram estrondosamente, assim como suas remanescentes Coréia do
Norte e Cuba, que apenas sobrevivem em função de ajuda externa. Países que
aplicaram a teoria marxista, só poderiam sobreviver se não existisse a proposta
liberal, da livre iniciativa. No confronto, perdem sempre, tanto que a URSS
tentou por todos os meios implantar suas idéias à nível mundial, idéias sempre
apresentadas como “revolucionárias”, se utilizando, como até hoje, de destruir
(matar) a concorrência, pois não tinham e não tem condições de competir.
Capitalismo Social defende o sistema de livre iniciativa
empresarial, com um detalhe: o trabalhador tem que participar dos resultados e
não apenas enriquecer o capital com seu trabalho e sustentar a inoperância do
Estado. E isto não pode ser apenas retórica.
Capitalismo Social entende perfeitamente que o maior
empecilho para que isto possa se tornar realidade, é o Estado. Sem o
enquadramento do Estado, ou, sem que se aceite um novo paradigma para aquilo
que consideramos Estado, meta nenhuma pode ser traçada nem podemos esperar
melhoria nas relações entre os membros da sociedade, onde impera a regra do
mais forte; começando pelo Estado, que regula as Leis, dispondo das armas
jurídicas à seu bel prazer, assim como das armas materiais com sua presença
intimidatória.
O Estado NÃO pode ser um fim em si mesmo, como ocorre até
hoje em todos países do mundo. Confundem Estado soberano com Estado tirano.
Para o trabalhador ter dignidade, tranqüilidade e
felicidade, não pode ser explorado
pelo capital e enganado
pelo Estado; isso pode e deve ser alcançado por todos aqueles que desejam
trabalhar.
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