Aileda de Mattos Oliveira
Tratando-se de política latino-americana, é aconselhável acompanhar com a máxima atenção as reações que normalmente ocorrem, após qualquer ato decisório de governo. Sobre isto, o Brasil toca de ouvido.
Nesta América que teima em se deixar conduzir pelas mãos ásperas de veteranos guerrilheiros, pelas mentes retrógradas de infelizes instigadores da discórdia, a preocupação deve ser constante. Lugo não reagiu, o que não é normal num membro dileto das organizações vermelhas das republiquetas sul-americanas. Certamente, a lição paraguaia não será digerida com tanta facilidade pelo duplamente ex-: padre e presidente, como, a princípio, faz crer.
Afora essas preocupações, há muito o que comemorar. Dentro do contexto latino, tradicionalmente farsesco, torna-se digno de louvor o comportamento dos congressistas do país vizinho, revestido de tal seriedade e envergadura que se transformou numa verdadeira aula de democracia e de ética dos homens públicos guaranis.
Diante dessa atitude de força cívica e de defesa da integridade moral de sua nação, causam vergonha povo e políticos brasileiros, enxovalhados, denegridos pelos amigos do padre que ainda infestam este Brasil, eterna potência do futuro. E foram esses brasileiros sem raça, que desvirtuaram o significado de ‘paraguaios’, como referência a produtos de fabricação duvidosa.
Devem, de imediato, rever os seus velhos conceitos diante do desmoralizante exemplo que lhes deu o povo paraguaio pelo apoio incondicional aos políticos probos, que optaram, sem demagógica retórica, por retirar o quisto maligno da presidência. Só assim a sua nação seguirá o caminho da concórdia, após a remoção da nulidade que malversava o dinheiro público e tripudiava da população trabalhadora, sempre, para os fanfarrões da esquerda, um “simples detalhe”.
Invertem-se os papéis: ser de baixa categoria leva, a partir de agora, a chancela ‘brasileiro’, principalmente, no que tange a políticos e ao genérico regime caótico que se instituiu dentro de nossas fronteiras.
Os congressistas paraguaios, sem circunlóquios e com presteza de ação, deram uma aula legítima e de tal qualidade, que deveria ter o selo ISO, no ‘ponha-se para fora’ constitucional que mostrou a Lugo o olho da rua.
Legítima Constituição, legítimos legisladores que a ela obedeceram, legítimo povo paraguaio que compreendeu o mal que o padre prevaricador, causava à sua terra, impedindo, com a sua providencial saída, que viesse a florescer no seu país, indústrias de mensalões, cachoeiras, “aloprados”, instituições de aprendizes de escrachadores, entre outros “grupos sociais”, com o intuito de desmoralizar o regime democrático, evitando a formação, como no Brasil, de outros tipos de regime, como o crapulocrático, escrachocrático, corruptocrático, rosariocrático.
O que coroou a vitória paraguaia foi a demonstração inigualável de independência ao impedirem que a soberania de seu país fosse ferida pelos grosseiros representantes das chancelarias das republiquetas ‘brasileiramente’ democráticas que adentraram o Congresso paraguaio, a fim de intimidá-lo, de levá-lo ao caos, quando o país optou pela ordem e pela disciplina. Esses militantes, a serviço de seus impudentes governantes, receberam um “ponham-se para fora”, arrasador.
Que esta aula de autêntica política, soberanamente paraguaia, seja a inaugural de muitas outras, principalmente entre nós. Que a síndrome do pontapé contagie os raros políticos honestos e o povo, oportunisticamente letárgico, que deveriam pôr em prática, desde já, o chute a distância que levaria toda a malta do Brasil e de seus companheiros de credo para os quintos dos infernos. Sem exceção.
O Povo paraguaio deu uma lição ao falsificado povinho brasileiro. Lição de civismo, de amor à pátria, à disciplina, à ordem, sem as quais, país nenhum se desenvolve, país nenhum fortalece a sua soberania. Soberania na qual a presidente-guerrilheira quis intervir, enviando o perplexo Patriota para a arena onde não está acostumado a lutar: a arena verdadeiramente democrática.
Perdeu feio, aliás, perderam desastradamente feio. Ele, por ser um chanceler sem categoria de pôr em prática a boa e elogiada diplomacia do antigo Itamaraty; ela, por pensar que poderia dar murros na mesa alheia, como se achaques resolvessem questões internacionais. Inteligência, senhora, inteligência! Mas é pedir-lhe muito.
O comportamento do Congresso paraguaio, antítese do congresso brasileiro, pensa no país, cumpre a Constituição, ao contrário do outro que só visa aos interesses que lhes recheiam as já obesas contas correntes. A Carta Magna, vulgarmente cunhada de “Cidadã”, sem a magnitude de sua função, foi substituída pela voluntariosa penada da mulher truculenta.
Pequeno em território, ética e moralmente grande, ao contrário deste gigante que ainda descansa no alto do pé de feijão, o Paraguai deu uma sonora bofetada naqueles que lhe queriam pôr no caminho da servidão ideológica. Mas não se iludam o Congresso e o Vice-Presidente que assumiu a liderança do país, os arruaceiros daqui tudo farão para desestabilizar a sua democrática terra. Sabem por quê? Nasceram com jaça, com estigma de desajustados e nada os afastará de suas pretensões de desestruturar o país alheio como já fizeram com o Brasil, alheio também para eles.
Que a aula do Paraguai nos sirva de lição e se propague o mais breve possível como um ato político sanitário de desinfecção dos miasmas purulentos exalados por esses dirigentes lombrosianos que infestam esta América, eternamente colonial.
Que Deus me ouça!
Aileda de Mattos Oliveira é professora Dr.ª em Língua Portuguesa. Membro da ABD.
Tratando-se de política latino-americana, é aconselhável acompanhar com a máxima atenção as reações que normalmente ocorrem, após qualquer ato decisório de governo. Sobre isto, o Brasil toca de ouvido.
Nesta América que teima em se deixar conduzir pelas mãos ásperas de veteranos guerrilheiros, pelas mentes retrógradas de infelizes instigadores da discórdia, a preocupação deve ser constante. Lugo não reagiu, o que não é normal num membro dileto das organizações vermelhas das republiquetas sul-americanas. Certamente, a lição paraguaia não será digerida com tanta facilidade pelo duplamente ex-: padre e presidente, como, a princípio, faz crer.
Afora essas preocupações, há muito o que comemorar. Dentro do contexto latino, tradicionalmente farsesco, torna-se digno de louvor o comportamento dos congressistas do país vizinho, revestido de tal seriedade e envergadura que se transformou numa verdadeira aula de democracia e de ética dos homens públicos guaranis.
Diante dessa atitude de força cívica e de defesa da integridade moral de sua nação, causam vergonha povo e políticos brasileiros, enxovalhados, denegridos pelos amigos do padre que ainda infestam este Brasil, eterna potência do futuro. E foram esses brasileiros sem raça, que desvirtuaram o significado de ‘paraguaios’, como referência a produtos de fabricação duvidosa.
Devem, de imediato, rever os seus velhos conceitos diante do desmoralizante exemplo que lhes deu o povo paraguaio pelo apoio incondicional aos políticos probos, que optaram, sem demagógica retórica, por retirar o quisto maligno da presidência. Só assim a sua nação seguirá o caminho da concórdia, após a remoção da nulidade que malversava o dinheiro público e tripudiava da população trabalhadora, sempre, para os fanfarrões da esquerda, um “simples detalhe”.
Invertem-se os papéis: ser de baixa categoria leva, a partir de agora, a chancela ‘brasileiro’, principalmente, no que tange a políticos e ao genérico regime caótico que se instituiu dentro de nossas fronteiras.
Os congressistas paraguaios, sem circunlóquios e com presteza de ação, deram uma aula legítima e de tal qualidade, que deveria ter o selo ISO, no ‘ponha-se para fora’ constitucional que mostrou a Lugo o olho da rua.
Legítima Constituição, legítimos legisladores que a ela obedeceram, legítimo povo paraguaio que compreendeu o mal que o padre prevaricador, causava à sua terra, impedindo, com a sua providencial saída, que viesse a florescer no seu país, indústrias de mensalões, cachoeiras, “aloprados”, instituições de aprendizes de escrachadores, entre outros “grupos sociais”, com o intuito de desmoralizar o regime democrático, evitando a formação, como no Brasil, de outros tipos de regime, como o crapulocrático, escrachocrático, corruptocrático, rosariocrático.
O que coroou a vitória paraguaia foi a demonstração inigualável de independência ao impedirem que a soberania de seu país fosse ferida pelos grosseiros representantes das chancelarias das republiquetas ‘brasileiramente’ democráticas que adentraram o Congresso paraguaio, a fim de intimidá-lo, de levá-lo ao caos, quando o país optou pela ordem e pela disciplina. Esses militantes, a serviço de seus impudentes governantes, receberam um “ponham-se para fora”, arrasador.
Que esta aula de autêntica política, soberanamente paraguaia, seja a inaugural de muitas outras, principalmente entre nós. Que a síndrome do pontapé contagie os raros políticos honestos e o povo, oportunisticamente letárgico, que deveriam pôr em prática, desde já, o chute a distância que levaria toda a malta do Brasil e de seus companheiros de credo para os quintos dos infernos. Sem exceção.
O Povo paraguaio deu uma lição ao falsificado povinho brasileiro. Lição de civismo, de amor à pátria, à disciplina, à ordem, sem as quais, país nenhum se desenvolve, país nenhum fortalece a sua soberania. Soberania na qual a presidente-guerrilheira quis intervir, enviando o perplexo Patriota para a arena onde não está acostumado a lutar: a arena verdadeiramente democrática.
Perdeu feio, aliás, perderam desastradamente feio. Ele, por ser um chanceler sem categoria de pôr em prática a boa e elogiada diplomacia do antigo Itamaraty; ela, por pensar que poderia dar murros na mesa alheia, como se achaques resolvessem questões internacionais. Inteligência, senhora, inteligência! Mas é pedir-lhe muito.
O comportamento do Congresso paraguaio, antítese do congresso brasileiro, pensa no país, cumpre a Constituição, ao contrário do outro que só visa aos interesses que lhes recheiam as já obesas contas correntes. A Carta Magna, vulgarmente cunhada de “Cidadã”, sem a magnitude de sua função, foi substituída pela voluntariosa penada da mulher truculenta.
Pequeno em território, ética e moralmente grande, ao contrário deste gigante que ainda descansa no alto do pé de feijão, o Paraguai deu uma sonora bofetada naqueles que lhe queriam pôr no caminho da servidão ideológica. Mas não se iludam o Congresso e o Vice-Presidente que assumiu a liderança do país, os arruaceiros daqui tudo farão para desestabilizar a sua democrática terra. Sabem por quê? Nasceram com jaça, com estigma de desajustados e nada os afastará de suas pretensões de desestruturar o país alheio como já fizeram com o Brasil, alheio também para eles.
Que a aula do Paraguai nos sirva de lição e se propague o mais breve possível como um ato político sanitário de desinfecção dos miasmas purulentos exalados por esses dirigentes lombrosianos que infestam esta América, eternamente colonial.
Que Deus me ouça!
Aileda de Mattos Oliveira é professora Dr.ª em Língua Portuguesa. Membro da ABD.
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