domingo, 24 de junho de 2012

Estão confundindo PIB com KIB


Os do Silva, Haddad e Maluf de um lado contra os do Serra, Kassab e Alkmin de outro.
Terceiro cofre do país, São Paulo capital, os contendores estão jogando pesado para ver quem fica com a chave. Lógico, o projeto de futuro do lullo-petismo é cada vez mais indefinido, pois nunca sabe de nada, enquanto o do PSDB-PSD é ... qual mesmo ? Esqueçam o que eu disse ?

Enquanto disputam a chave, o PIB continua esquecido. Nossa Presidente já declarou que não pode interromper o desenvolvimento (2% a.a.???) para atualizar as Leis que regem a indústria, comércio e serviços. 10 anos se passaram desde a primeira promessa de mudança dos atuais encarregados – sindicalistas - e depois desse tempo a única realidade é que não sabem como fazer.  Não tem proposta mínima que seja aceita por quem quer que seja, nem dentro dos próprios quadros. Salvo se considerarmos como proposta as estultices do Foro de São Paulo, fundado por Fidel e Lulla, que propõe a pobreza como patamar generalizado, ao ponto de tentarem nos impingir a idéia de que 1.000 reais é classe média.

Insistindo numa educação calcada num programa errado e sem futuro como o ECA, que esqueceu completamente, por ignorância ou má fé, a reciprocidade entre direitos e deveres, por um lado e por outro que o ser humano é tudo menos basicamente matéria, já comprometeram o futuro do país, pois esbarramos na falta de mão de obra qualificada para enfrentar os desafios que há muito vem se acumulando, ao ponto de agora, para cúmulo dos cúmulos, termos que aceitar a imigração de mão de obra.

Enquanto o PIB cai em função de um crescimento perto de ZERO, o que fazem os governantes ? Tentam movimentar a economia com obras públicas, estádios de futebol, e estímulos à população para compras no crediário, enquanto dissimulam aumentos de  impostos e taxas para manter a arrecadação necessária para pagar o eterno parasitismo estatal.

Aliás, sejamos justos, o verdadeiro horror pelo trabalho demonstrado por nossos governantes e pelas ditas elites que os cercam, vem desde o primeiro império. Quando o “Joãozinho sexto” veio navegando às pressas de Portugal escapando da turma do Napoleão, cujo esporte favorito era caçar monarcas recalcitrantes, trouxe consigo o que havia de pior. Não confundir, pois não estou me referindo aos degredados de Açores que também vieram e sim aos inúteis da Corte. Depois disto, com o mau exemplo, só quem trabalhava eram os escravos, negros, trazidos como carga viva das colônias portuguesas na África.

Hoje, ao tentar estimular a economia com algumas obras públicas, de serventia duvidosa, esquecem do detalhe  de que no custo de uma obra pública temos:

- Projetos propositadamente mal feitos, mas caros
- Polpudas propinas
- Juros escorchantes
- Taxas para todos os gostos
- Impostos à vontade
- Aditivos que fazem a festa das partes envolvidas, governantes e empreiteiros
- Materiais de qualidade duvidosa
- Desvio de materiais
- Sindicatos mamando
- Advogados trabalhistas à espreita
- Justiça do Trabalho descumprindo sua finalidade, pois há muito deixou de ser cega,

menos a reciprocidade financeira para com quem executa a obra, os trabalhadores, que se quiserem adquirir as porcarias chinesas, “balatinhas”, hoje copiadas pelo que restou da indústria nacional, precisam apelar para o crediário, por menor que seja o valor e passar o resto do tempo preocupados com o fato de que o salário terminou e o mês ainda não.

Como vai sobrar para o salário, se a soma dos impostos e juros são tão elevados, que nem matéria-prima adequada é mais usada ? Quem ganha pouco, além de tudo se vê obrigado a comprar produtos de péssima qualidade/curta vida útil. Não obstante, mesmo sobre essas porcarias, o  governo faz a festa com os impostos, para sustentar os descendentes do “Joãozinho sexto”, que continuam mamando em berço esplêndido e se reproduzindo como coelhos. Já são 11 milhões que recebem pela rubrica “na ativa”, embora ninguém saiba que atividade é esta, mais os já “desativados” com salário integral, muitas vezes mais de um.

- Mão de obra desqualificada
- Mão de obra mal paga
- Mão de obra cara para o empregador
- Empresários e suas empresas – os de fora da Corte - tratados como inimigos, tanto pelo governo como pelos sindicatos pelegos, cúmplices de governantes despreparados e sem proposta.

E é assim que pretendem reverter o caos em que nos enfiaram ? Jamais sairemos deste atoleiro. Quanto mais empurram nossos problemas com a barriga, mais afundamos. Está mais do que na hora de enfrentarmos as vicissitudes sem hipocrisia e demagogia,  sem o liberalismo dito cristão e suas especulações e sem o materialismo ateu, onde a emenda foi pior que o soneto.

Vamos

- qualificar nossa mão de obra
- pagar bem por ela
- transformar nossas empresas estatais e privadas em empresas sociais
- tratá-las como as jóias da coroa, mas com leis claras e simples, e com justiça, pois terão que ser as mantenedoras dos empregos e do crescimento auto-sustentado.

Ninguém está proibido de ser rico. Ninguém será obrigado a amargar a pobreza e a miséria para que hajam ricos. Há sim para todos.”

E ter sempre na lembrança: o que fizestes ontem colherás hoje e o que fizeres hoje colherás amanhã. É a Lei, inexorável, creiam ou não.

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