sábado, 21 de março de 2020

Não existe imprensa livre e imparcial

Martim Berto Fuchs

Mídia nacional
No longo reinado de Vargas, consolidou-se a empresa Diários Associados de Assis Chateaubriand. Falecido Getúlio, os Diários Associados foram minguando.

Também teve apoio de Getúlio e depois Jango, o Jornal Última Hora do Samuel Weiner. Acabou nos Governos Militares, e foi vendido para os donos do Grupo Folha de São Paulo.

Na época do Juscelino, logo após Getúlio, quem tinha as “graças” do Governo Federal era o Adolpho Bloch e a Manchete.

Com o advento dos Governos Militares, quem recebeu apoio financeiro via publicidade foi o Roberto Marinho e sua rede Globo; o Estadão dos Mesquita e o Grupo Abril.

No entanto, a COMPRA de apoio, agora escancarada, dos meios de comunicação, se deu nos Governos petistas. Principalmente no de Lulla, que injetou BILHÕES de reais nos caixas dessas empresas.
Nunca houve na história do Brasil, um gasto de tal envergadura de um só governo, com os meios de comunicação.

2.019. Os motivos de não mais receberem verba pública em profusão são secundários. A verdade é que o Governo Bolsonaro fechou a torneira por onde jorrava dinheiro fácil para comprar apoio dos grandes órgãos da mídia nacional aos seus atos.

Não é por outro motivo que todos eles se voltaram contra o atual governo. Esta guerra declarada de todos contra Bolsonaro, ao ponto de trabalharem abertamente pela sua derrubada, se deve ao fato de que consideram obrigação do governante supri-los com dinheiro público. Como isto não está acontecendo, deixaram de lado os escrúpulos que deveriam aparentar e partiram para o tudo ou nada.

A mídia tradicional, consolidada nos últimos 50 anos, está falindo. O espaço será ocupado por outros. CNN já chegou. Terá uma atitude de imparcialidade, ou buscará verba pública como condição para apontar os atos positivos do Governo ? Sem verba pública, distorcem tudo para atos negativos, ignorando que agora existem as redes sociais para desmenti-los.

Políticos
Não muito diferente é a situação daqueles que fazem da política sua profissão. Sem os costumeiros acordos de “governabilidade”, o bom emprego de político profissional, leia-se polpuda arrecadação anual, ficou a perigo. Pelo menos, deixou de ser tão “atrativo” e compensador.

PSL. Um partido nanico, de dois Deputados Federais, se viu de uma hora para outra (efeito Bolsonaro) com 54 Deputados em sua folha de pagamento, e milhões do Fundo partidário e Eleitoral à disposição. Foi só o Presidente pedir prestação de conta do dinheiro gasto, que a parceria acabou. Não acreditaram que Bolsonarro fosse honesto.

Desde então, o PSL uniu-se aos outros que fizeram da politicagem uma profissão, e aos órgãos de comunicação, órfãos de verba pública, para derrubar o atual Governo.

Justiça
Nossa “Justiça”, nos últimos 30 anos e até 2018, rendeu-se de vez aos políticos. São parceiros no crime. Nem mais se preocupam em disfarçar.

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