sábado, 17 de dezembro de 2011

Novo paradigma político, social e religioso

Aspecto político, social e religioso.

Resumo histórico da situação da grande maioria na sociedade, não obstante os avanços tecnológicos e a imensa riqueza criada até hoje.

1. Império Romano. Império e escravatura. 60 ac.
†  Religião pagã, muitos deuses.

2. Fim do Império Romano ocidental pagão.
Início do Império Romano cristão. Império e escravatura. 325 dc.
 Religião católica.
3. Fim do Império Romano ocidental. Império e escravatura.
Início da Idade Média. Príncipes, nobres e vassalos. Monarquia Absolutista e  
Feudalismo.  Monarquia e escravatura. 476 dc.
 Religião católica.

4. Início dos burgos, burguesia. Monarquia Absolutista. Muitos nobres empobrecidos e vassalos sem moradia e serviço. Os feudos não mais absorviam, tanto os filhos de nobres quanto os filhos dos vassalos. Passaram de vassalos nos feudos para empregados sem contrato nos burgos. 1050 dc.
 Religião católica.

5. Cruzadas.  Teoricamente em torno da posse de Jerusalém. Na verdade, foi absorção de mão de obra, tanto de nobres quanto de vassalos, sendo que os incipientes burgos também não absorviam a mão de obra excedente dos feudos. Mão de obra descartável. Monarquia Absolutista e vassalos desempregados. 1096 à 1272 dc.
 Religião católica.

6. Colonialismo moderno. Com o fim das cruzadas, os europeus descobriram as vantagens de ter  e explorar colônias além mar, como forma de fugir da estagnação em que se encontravam. Monarquia Absolutista e mão de obra descartável. 1309 dc.
 Religião católica.

7. Fim da Idade Média. Monarquia Absolutista e mão de obra descartável. 1492 dc.
 Religião católica.

8. Com o protestantismo, 1521,  surgiu a proposta liberal, anglicana. Francis Bacon que influenciou John Locke. Que deveria ter sido republicana, e não absolutista. Foi proposta uma nova relação de trabalho. Monarquia Absolutista e empregados registrados, porém pobres. 1640 dc.
 Católica e Protestante.

9. Liberalismo. Individualismo. Acumulação de capital, deixar crescer o bolo para depois distribuir. Depois que cresceu, o “olho”do dono também cresceu, e o bolo não foi distribuído. Em nome do mercado em crescimento, ficou com os patrões para criar novas empresas e novos postos de trabalho. Monarquia Absolutista, burguesia e empregado explorado, apenas que registrados. 1690 dc.
 Católica e Protestante.

10. Início do sistema bancário atual. Ganhar sem produzir. Pseudo amigos dos Monarcas e dos burgueses. Rothschild. Também o início da colonização e escravatura através do dinheiro. 1769 dc.
 Católica, Protestante e sionismo.

11. Trabalhismo. Surgiu como contra-ponto ao liberalismo, desvirtuado  pela não divisão do bolo. Criação dos sindicatos. Novamente o bolo permaneceu em sua maior parte com os patrões, pois os sindicatos não tiveram força para modificar substancialmente a situação e os trabalhadores continuaram levando o “bolo”. Monarquia Absolutista, burguesia, sindicatos, e operários pobres. 1779 dc.
 Católica, Protestante e sionismo.

12. Revolução Francesa. Fim da Monarquia Absolutista e início da Monarquia Republicana. Nova composição para a Corte; aristocratas, burgueses e os novos associados ao butim, os representantes dos trabalhadores. Mudaram os nomes. Em vez de Rei, agora quem mandava era chamado de Presidente e podia ser trocado fora do contexto familiar. Operários na mesma. Pobres. 1789 dc.
 Católica, Protestante e sionismo.

13. Comunismo ou marxismo. Proposta absolutista, porém com o controle pelo Estado, isto é, Estado Absolutista em vez de Monarquia Absolutista. Fim da burguesia. Fim dos sindicatos. Todos iguais, nivelados pelo mínimo, independente de sua capacidade e instrução, e garantidos (?) pelo Estado. Neofeudalismo. 1848 dc.
Materialismo.

14. Capitalismo com sindicatos fortes. Início da melhoria de renda dos empregados. EUA. 1886 dc.
 Católica, Protestante e sionismo.

15. Primeira quebra do capitalismo. Influência do capital especulativo nos negócios.   Quebra de empresas. Desemprego em massa. Especuladores mais ricos. EUA. 1929 dc.
 Católica, Protestante e sionismo.

16. Proposta social-democrata, terceira-via, ou seja, tornar todos de bem com a vida, mas muitos não trabalhando. Manteve os muito ricos e incorporou novos candidatos a rico, sem a contra-partida na produção. Tornou-se o paraíso dos banqueiros e especuladores. 1990 dc. Quem acreditou, quis enriquecer sem trabalhar. Quebraram. 2008 dc.
 Católica, Protestante, sionismo e materialismo.

17. O que está dando certo na atualidade. China. Trabalho conjunto entre governo absolutista e produção na mão dos expoentes do capitalismo selvagem, e, com apoio incondicional dos banqueiros. Mão de obra abundante e à preço de escravatura, não obstante legalmente contratada.  1990 dc.
 Materialismo, Católica, Protestante e sionismo.

18. Proposta aberta dos donos do dinheiro do mundo associados à força bruta: Governo Mundial através da ONU, globalizado, sem fronteiras. Mútuo apoio e convergência entre absolutismo de Estado  e capitalismo selvagem.  Fim da democracia. Mantém e aumenta a riqueza dos ricos, acaba com a classe média, e elimina a pobreza absoluta. Dois mil e ...?
 Materialismo, sionismo e Baha’u’llah, mais nova religião, mas também com sua própria Bíblia.

19. Capitalismo Social. Pela primeira vez a distribuição equitativa entre capital e trabalho. Diminui gradativamente a riqueza dos muito ricos, primeiro por cercear-lhes as chances de capitalizar em cima do trabalho alheio, se afastando gradativamente da especulação financeira em todas suas ramificações; segundo pela própria divisão familiar dos bens à serem um dia inventariados;  aumenta a classe média; elimina a pobreza absoluta. Bem estar só com trabalho. Sem trabalho, sobrevivência.
“Ninguém está proibido de ser rico. Ninguém será obrigado amargar a pobreza para que hajam ricos. Tem para todos.” 
“Liberdade com justiça social.”


 Sem mais interferência do Poder Temporal, criação estratégica e inteligente do  Imperador Romano Constantino em 325 e confirmada em 553 dc.
À partir de agora a verdade que foi subtraída, a espiritualista. Há somente Um Deus, O Criador; o mundo espiritual, que é a realidade e o  mundo material, passageiro. 
“O que fizestes ontem, colhes hoje. O que fizeres hoje, colherás amanhã”. Esta é a Lei. Inexorável.

Capitalismo Social pode começar pelo Brasil. Temos praticamente todos tipos de matérias primas à nossa disposição. A exportação, mesmo de commodities, nos garantirá a sobrevivência no mundo globalizado durante a transição. Logo, podemos distribuir os resultados da produção no curto prazo, sem necessitar da acumulação de capital para criar grandes empresas e depois distribuir o bolo, como foi a proposta original do liberalismo, nunca cumprida.
Trará de imediato a melhoria das condições de vida dos nossos cidadãos e o inseparável respeito à dignidade humana, nunca levado em conta.

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