Martim Berto Fuchs
O
senador José Renan
Vasconcelos Calheiros é
o protótipo do político brasileiro, completamente sem caráter, mantido no cargo
em função do nosso sistema político. Ele se impõe como candidato e ainda compra
apoio com os favores que presta com o dinheiro dos impostos. É um dos “melhores”
exemplares dessa fauna que ocupa Brasília, e não por acaso, substituindo seu
igual, para o bem do país agora aposentado, José Ribamar Sarney, na presidência
do Senado.
O ministro
do STF, Enrique Ricardo Lewandowski, advogado, ocupou o cargo de Secretário de
Governo e de Assuntos Jurídicos de São Bernardo do Campo-SP, conterrâneo e
amigo pessoal de Lulla; ingressou na magistratura em 1990, no cargo de juiz do Tribunal
de Alçada Criminal de São Paulo, escolhido por Orestes Quércia – só podia,
pois quem não lembra do “Disque Quércia” - por meio do quinto
constitucional, e finalmente guindado ao STF em 2006 pelo presidente amigo, chegando,
em função do rodízio, a presidência do órgão, justamente neste momento tão
importante na vida nacional.
Ambos concordaram, nem sei por que
estranhar, em rasgar a Constituição e permitir que a incompetente e desonesta
Dilma Vana Rousseff permanecesse com seus direitos políticos, para, quem sabe,
ser nomeada para alguma Secretaria Estadual onde o PT ou o PDT, ou outro
penduricalho qualquer de esquerda, tenham influência, e com isso manter o Foro
Privilegiado e escapar da justiça de 1º grau, juízes concursados, uma vez que
no STF, todos indicados politicamente, a fauna de Brasília se considera segura.
Estamos satisfeitos com isto ? Não
? Então vamos revolucionar as estruturas políticas do nosso país, atacando as causas e não apenas os efeitos como até
agora.
Passos
para a implantação do ante-projeto de Capitalismo Social
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Estado-nação.
Os Três Poderes. Seus trabalhadores.
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Estrutura
administrativa do Estado
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Poder Constituinte
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Poder Parlecutivo
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Novo Sistema Eleitoral
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Prova de Qualificação
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Empresas Sociais
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FIPS – Fundo de Investimento e
Previdência Social
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Impostos, taxas, royalties, multa,
pedágio
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Setor público: algumas
remunerações de cargos eletivos e
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Legislação trabalhista e
sindicatos
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Brasil:
-16.000
distritos
-2.000
municípios
-138
mesorregiões
-27
estados
-01
país.
1ª eleição: para Conselheiros Municipais (= Vereadores)
- 16.000
distritos x 14 Conselheiros Municipais por distrito = 224.000
- 224.000 Conselheiros Municipais
escolhidos e eleitos pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram a
votar.
4
semanas após:
2ª eleição: para Primeiros-Secretários
Municipais e automaticamente Conselheiros Regionais (= Secretários Municipais e
automaticamente Deputados Regionais)
- 2.000
municípios x 14 Primeiros-Secretários Municipais = 28.000
-28.000 Primeiros-Secretários Municipais escolhidos
e eleitos pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os
224.000 Conselheiros Municipais já eleitos.
4
semanas após:
3ª eleição: para Prefeitos. Por maioria
simples.
-2.000 Prefeitos escolhidos e eleitos
pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os 28.000
Primeiros-Secretários Municipais já eleitos.
4
semanas após:
4ª eleição (1): para Primeiros-Secretários
Regionais e automaticamente Conselheiros Estaduais (= Secretários Regionais e
automaticamente Deputados Estaduais)
-138 x
14 Primeiros-Secretários Regionais = 1.932
-1.932 Primeiros-Secretários Regionais
escolhidos e eleitos pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram a
votar, entre os 28.000 Conselheiros Regionais eleitos.
4ª eleição (2): para candidatos à Governador
-138 candidatos a Governador, 01 por
mesorregião, escolhidos e eleitos
pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os 2.000
Prefeitos eleitos.
4
semanas após:
5ª eleição (1): para Primeiro-Secretário Estadual e
automaticamente Conselheiro Nacional (= Secretário Estadual e automaticamente
Deputado Federal)
-27
estados x 14 Primeiros-Secretários Estaduais = 378
-378
Primeiros-Secretários Estaduais escolhidos e eleitos pelos eleitores não
analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os 1.932 Conselheiros Estaduais eleitos.
5ª eleição (2): para Governador. Por maioria
simples.
27 Governadores escolhidos e eleitos pelos eleitores
não analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os 138 candidatos à
Governador eleitos.
4
semanas após:
6ª eleição (1): para Primeiros-Ministros (=
Ministros de Estado)
14 Primeiros-Ministros escolhidos e eleitos pelos
eleitores não analfabetos e que se dispuseram a votar, entre os 378 Conselheiros
Nacionais eleitos.
6ª eleição (2): para candidato à Presidente
05
candidatos à Presidente, 01 por região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste,
Sul), escolhidos e eleitos pelos eleitores não analfabetos e que se dispuseram
a votar, entre os 27 Governadores eleitos.
4
semanas após:
7ª eleição: para Presidente da República. Por
maioria simples.
01
Presidente da República escolhido e eleito pelos eleitores não analfabetos e
que se dispuseram a votar, entre os 05 candidatos à Presidente eleitos.
§ único
-Candidato
já eleito para uma determinado cargo em uma das eleições e que é novamente
eleito para um cargo mais elevado na eleição seguinte, será automaticamente
substituído pelo suplente imediato, no cargo vago. Estas substituições só
terminam após a 7ª e última eleição, quando estarão definidos todos os cargos.
Salário
de Conselheiro Municipal = Vereador
-Só
jetom, por sessão participada.
Democracia = poder do povo
Esta
seria a primeira parte do projeto de Capitalismo Social, sem a qual todo
restante se torna inócuo. Se o Estado não for colocado no seu devido e
respeitável lugar, não adianta a sociedade se esforçar. Tudo que fizermos será
anulado por um Estado opressor como é o nosso atual, que aliás, sempre foi
assim.
UMA ideologia, e esta para o país como um todo, e não
de grupos
Aperfeiçoar
o que deu certo até hoje e abandonar o que deu errado até hoje.
Tudo o mais
é demagogia de quem quer fazer da política uma profissão altamente rentável e
viver às custas do trabalho alheio.
Voto de analfabeto
Voto de
analfabeto só serve para manter populistas, demagogos e ladrões com a chave do
cofre nas mãos. Fato.
À partir
do momento em que o dinheiro hoje extorquido da sociedade para sustentar um
Estado como fim em si mesmo, passar à ser investido de forma racional e honesta,
começando pela educação, teremos um Estado servidor e fiscalizador do Contrato
Social instituído pelos eleitores alfabetizados.
É o único
caminho para erradicar o analfabetismo, e fazer com que todos, aí sim, participem
dos debates para o aperfeiçoamento contínuo das normas que mantém o Estado
coeso.
Importante.
Alfabetização tem que ser também um
processo de difusão e partilha do conhecimento e não mera doutrinação, tão ao
gosto de ideologias canhestras.
Recall
Para o
eleitor alfabetizado, o “recall” deve ser uma instituição do maior valor:
1.As
urnas eletrônicas poderão registrar o número do seu Título de Eleitor.
2.Digitando
o número do seu título ao votar, ele ficará registrado no banco de dados, além
de sair impresso no comprovante fornecido pela urna.
3.Se
optar pelo registro, poderá posteriormente anular seu voto em determinado
candidato. Este “recall” se fará na Justiça Eleitoral. Ou seja, para anular o
mandato de determinado eleito, você terá que ter votado nele e comprovar.
No
“recall” que está sendo proposto em alguns artigos que tenho lido, basta um
determinado número de pessoas participarem de um abaixo assinado, um “partido”,
e tentarem anular o mandato de um desafeto. Prato cheio para os militontos e
para outros nem tão tontos assim.
No
sistema eleitoral aqui proposto, uma das primeiras providências é o fim do Foro Privilegiado, o que já
diminui de forma significativa a roubalheira generalizada patrocinada pelos
nossos “políticos”.
Poder Judiciário
Fim das
nomeações e indicações políticas. Todos concursados.
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