domingo, 3 de novembro de 2013

8 - Projeto suprapartidário por um novo Brasil – Pedro Simon


Pedro Simon (PMDB-RS), senador


“Antes da redemocratização, a gente fazia muito esse tipo de debate. A gente ouvia a voz do povo sobre a anistia, as Diretas Já. É a primeira vez que faremos esse debate dentro da democracia. Defendo que vocês do Congresso em Foco coordenem isso. Vocês comandam. Nós seremos os soldados para ajudar a viabilizar o que for possível, porque as coisas acontecem quando a sociedade toma a frente. Aquilo que fica dependendo da iniciativa do Congresso não acontece. Na Ficha Limpa, por exemplo, 24 horas antes todos davam como certo que ela ia ser derrubada no Senado. Fizeram manifestação no gramado, encheram o Congresso de gente e, no dia seguinte, a mobilização popular fez mudar tudo. O projeto foi aprovado por unanimidade.”

Comentário do Blog:  
1.   “Antes da redemocratização ...”  Estimo saber que ao menos um político reconheça que sem pressão popular nada será mudado por iniciativa desse “Congresso”.

Uma história:
”Ano: 1966
Local: Hotel Plaza San Rafael – Porto Alegre-RS.
Assunto: seleção de candidatos para bolsas de estudo no exterior por conta do Rotary.
Um dos entrevistadores: deputado estadual Pedro Simon.
Um dos entrevistados: Martim Berto Fuchs.
Pergunta do deputado: - O que o Sr. pensa sobre a construção de Brasília ?
Resposta desse entrevistado: - Fazem apenas 6 anos da sua inauguração e o Congresso funciona mais no RJ do que em Brasília. É cedo para opinar.”

Pois é Senador Pedro Simon. Passados estes 47 anos, se fosse responder à esta pergunta hoje, até neste blog que escrevo e edito, eu censuraria a resposta.

Concordo integralmente que sem pressão popular a reforma política, a primeira à ser feita se quisermos mudar o Brasil, se sair, o que duvido, sairá como mais um remendo, ou, um Frankstein. A reforma política tem que obrigatoriamente surgir de uma proposta externa, ser debatida fora do Congresso e só depois entregar à ele para ser votada. Não pode nem deixar que hajam emendas ou remendos. Se permitir, “avacalha” de novo.
Político que quiser opinar, tem que opinar fora do Congresso e nem como político e sim como cidadão comum, sem prerrogativas, sem imunidades e sem impunidades, especialidade da Casa.

Senador Simon, o Sr. tem uma biografia como poucos, mas não obstante, tem uma pecha que irá constar dela: “Diga-me com quem andas e te direi quem és.” Andar tantos anos em companhia do dono da sesmaria do Maranhão, Sir Ney Ribamar, também conhecido por Marimbondo do Fogo,  não recomenda muito.
Termine sua biografia com fecho de ouro, encampando a idéia de um projeto que se desenvolva sobre um novo paradigma, esquecendo essa história arcaica de direita x esquerda. Isso é bananeira que já deu cacho. Estamos no século XXI e não mais podemos ficar discutindo propostas de liberalismo cristão x marxismo materialista.

1.   Governo inchado como é o nosso consome TODA arrecadação e quando não consegue aumentar mais ainda os impostos, passa à depender dos bancos. Passando à depender dos bancos, canaliza para si quase a totalidade do dinheiro disponível e o juro aumenta.
2.   Empresas estatais NÃO funcionam. Comprovado.
3.   O sindicalismo tem que atuar independente do Governo.  Tem que ser elo agregador entre trabalhador e empresa.
4.   As empresas tem que ser olhadas com todo carinho mas com rigor. Examine como proponho o funcionamento das empresas na proposta de Capitalismo Social, as quais denominei de Empresas Sociais.
5.   O projeto completo está em agosto de 2012.

Cordiais Saudações.

Martim Berto Fuchs

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