sábado, 29 de fevereiro de 2020

Bolsonaro e o “Beijinho, beijinho; pau, pau”

Jorge Serrão

O Grande Manicômio Tupiniquim se amplia a cada nova doideira. Diante da paranóia com a pandemia transnacional do Coronavírus, autoridades do Ministério da Saúde soltaram uma pérola de “sugestão” para impedir uma eventual disseminação da gripe chinesa entre os brasileiros: “Jenial” - com J de jeque...

O negócio é parar de dar beijos.... Nada de um beijinho, nem de dois ou três beijocas... Claro, além da economia oscular, também é bom restringir os apertos de mão... Só vale com quem você viu ter lavado, com sabão, até o cotovelo. Aliás, ele é o protetor na hora de espirrar ou tossir.

A dica de restrição ao beijinho é como pedir ao Governo Federal que pare totalmente de dialogar e negociar com o Congresso Nacional, com o Poder Judiciário e com os Governadores. O vice-versa também vale. Não adianta propor sugestões estapafúrdias ou paliativas para resolver problemas práticos impostos pela realidade.

A guerra de todos contra todos os poderes, que já era intensa, tende a se aprofundar ainda mais. As cúpulas do Legislativo e do Judiciário, junto com a oligarquia financeira, seus vassalos da politicagem e da extrema mídia não cessam de desafiar e provocar o Poder Executivo. Por sua vez, o Presidente Jair Bolsonaro reage em seu estilo direto, contundente e sem meias-palavras.

Embora fique distante a cada “canelada”, algum diálogo terá de ser restabelecido, em nome de um problema acima de todos: a persistente crise econômica. Apesar das melhoras inegáveis com juros mais baixos e inflação sob controle, seguem altos o desemprego, a inadimplência (às vezes, calote) e a insegurança (no sentido amplo do termo). O dinheiro ainda anda sumido para grande parte das classes média e baixa.

Não tem outro jeito: o Governo Federal terá de liderar a retomada da agenda positiva. Terá de enquadrar os inimigos, sem promover ataques autoritários. Não pode ficar refém da burocracia, da tecnocracia e muito menos da politicagem profissional que nada mais é que um sofisticado fantoche de poderosos econômicos daqui e de fora. Estes parasitas são vassalos que só temem a pressão do povo. Por isso morrem de medo das manifestações de rua programadas para 15 de março.
      
Estão com os dias contados atos canalhas e criminosos, antidemocráticos, de Nhonhô, Batoré, comedores de sanduíche fast-food e outras múmias ou latas velhas menos votadas. Só quem tem poder e legitimidade de fato para exercer toda pressão é o Povo (aqui considerando os segmentos esclarecidos da sociedade, aqueles que estudam, trabalham e produzem, sendo diretamente afetados pelas crises). Não existe mais margem para vacilação, nem conivência. É tolerância zero contra os inimigos do Brasil e dos brasileiros.

Ao Presidente Bolsonaro cabe a ação prioritária de bem governar, sem cometer vaciladas primárias de gestão. Como os inimigos não dão mole nem trégua para o Presidente, ele também não pode agir candidamente. A resposta precisa ser dura e imediata. Aí sim, vale a dica da turma da saúde: nada de beijinhos nos inimigos, porém é recomendável não exagerar na dose da porrada.

Depois da eleição, novamente, o Povo fará sua parte. Só que, a partir de 15 de  março, o Governo terá de ser mais ágil, eficaz, eficiente e efetivo – o que não é fácil, mas não é impossível. Bolsonaro tem de exibir sua Agenda com mais clareza, deixar claras as pautas e cumpri-las contanto com a pressão do Povo. Os conservadores precisam agir, em vez de ficar só reclamando da esquerda perdida.

A Democracia é garantida pelo Poder Armado da Nação. Os Generais já sabem o que fazer... E não vão dar golpe... A  fórmula combina Inteligência, Pressão e Ação por resultados objetivos. O resto é “beijinho, beijinho, pau, pau”... O momento do Xeque-Mate nunca esteve tão próximo...   


Alerta Total

Nenhum comentário: