sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Cocaína Vermelha

Joseph D. Douglass

O interesse soviético no uso de drogas remonta a meados de 1930,
quando os soviéticos estavam experimentando as drogas como uma ferramenta revolucionária.

Em 1934, o Comintern experimentou o uso de maconha na cidade de Nova Iorque para incitar estudantes radicais contra a polícia. O comportamento dos jovens drogados e não drogados foram comparados.

“Durante a agitação gerada era óbvio aos observadores que o
grupo drogado era bem mais efetivo do que o não drogado. Os primeiros eram insensíveis à dor e também continuaram a lutar e resistir
vigorosamente depois de terem sido presos. Assim que eles chegavam à delegacia de polícia, a ACLU [União Americana pelas Liberdades Civis] aparecia e afiançava a sua saída.

Todos os manifestantes eram então levados para a Escola Rand de Ciência Social (Rand School of Social Science) (listado como uma organização de direção comunista pelo governo federal) onde eles eram submetidos a exames médicos e psiquiátricos... dois dias depois uma conferência foi realizada tendo como assunto o uso de marijuana como um meio de condicionamento para protestos e violência revolucionária. Isto chegou à sede da Liga Pela Democracia Industrial (League for Industrial Democracy)... as principais personalidades do Partido Comunista ... participaram”.

O principal palestrante, Rosito Carrillo (um pseudônimo),
explicou que o México tinha sido usado de prova de testes para uma nova técnica de condicionamento mental, usando marijuana, que acentuava o espírito revolucionário. As emoções e estados de medo, apreensão, e indecisão poderiam ser inibidos e os sentidos eram parcialmente anestesiados contra dor e mesmo a irritação causada pelo gás lacrimogêneo.

Marijuana, e haxixe, podiam ser concentrados o suficiente, disse
Carrillo, para causar inconsciência e até dano cerebral permanente. Ele
explicou que esta era uma arma válida no arsenal comunista para ajudar a enfraquecer e derrubar o sistema capitalista. Os oradores apareceram e propuseram uma campanha de longo alcance para obter a aceitação legal da maconha e outras drogas similares, usando como argumento o direito à liberdade de escolha individual.

Cocaína Vermelha - a Drogadição da América e do Ocidente
(Red Cocaine - The Drugging of America and the West), 

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