sábado, 3 de março de 2018

Considerações sobre o plano do economista Paulo Guedes para o candidato Bolsonaro - 4ª parte – “Benefícios”

Martim Berto Fuchs

4 - Benefícios
“Corte de privilégios do funcionalismo e fim de isenções fiscais e de empréstimos subsidiados concedidos por bancos públicos para grandes empresas.”

Considerações sobre a proposta de Paulo Guedes
Corte de privilégios do funcionalismo e fim de isenções fiscais e de empréstimos subsidiados concedidos por bancos públicos para grandes empresas, são questões que nem deveriam mais existir, mas que perduram.
Exemplo: - Dia 15 de março teremos uma greve agendada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), em razão da polêmica acerca do pagamento do auxílio-moradia aos magistrados.  Qualquer tentativa de restrição aos seus privilégios auto-concedidos, e eles paralisam o país.
Portanto, sugestões neste sentido escuto há muitos anos, mas enquanto não for atacada a estrutura do Estado-Nação, que está mais para Estado-Ladrão, nada vai mudar. Eles tem liberdade para agir e criar privilégios.

Privilégios e empréstimos subsidiados, são parte da nossa cultura. Já vem desde o Império, quando ainda Monarquia Dinástica. Em 15 de Novembro de 1889, quando passamos a ser uma Monarquia Republicana, as principais mudanças foram:
1.Imperador para Presidente.
2.Supremo Tribunal de Justiça para Supremo Tribunal Federal.
3.Abandono das perucas.
4.Abandono dos títulos nobiliárquicos.

No mais, pouco mudou. Monarquistas, conservadores e liberais continuaram e continuam desfrutando dos privilégios e benesses da Corte, agora Republicana, que, à partir de 2003, acolheu em seu seio também os socialistas - primos-pobres - desesperados por participar do butim, tanto que, por falta de hábito, se lambuzaram. 

Liberalismo não é solução, e sim parte do problema. Liberais não se reinventam. Continuam, como há 200 anos, defendendo a concentração de renda de um lado e o escravismo de outro. República Liberal pouco tem a ver com República Democrática.

Proposta Capitalismo Social-MBF:
Em Capitalismo Social proponho uma República Democrática, baseada na livre iniciativa, e sem privilégios e benesses para ninguém. Sem castas, sem empresários ungidos pela Corte e sem vassalagem para banqueiros e rentistas, nem submissão para outros países.
O lucro auferido pela produção dividido meio a meio entre capital e trabalho. Um não existe sem o outro.



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