quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Quem tem dinheiro, paga

Martim Berto Fuchs

O Dep.Fed. Nelson Marquezelli (PTB-SP) criou uma celeuma ao fazer declarações no sentido de que os ricos devem pagar para freqüentar a universidade.  Estou de pleno acordo.
Vou mais além. Quem tem condições financeiras, deve pagar não apenas a faculdade, mas também o 1º e 2º grau. Que se crie uma tabela, baseada na declaração de renda de cada um, para determinar se e quanto cada um, ou seu(s) dependente(s), deve pagar para freqüentar a escola.

1.Em Capitalismo Social, defendo que todas escolas, de todos os graus, devam ser da iniciativa privada.
2.Cabe ao Estado fiscalizar para que as mesmas passem a funcionar dentro das regras pré-estabelecidas.
3.As atuais escolas públicas seriam vendidas,  com financiamento a juro de apenas a inflação, para seus atuais professores e administradores, tendo primazia os professores, aqueles que estão trabalhando em salas de aulas.
4.O excesso de pessoal que todas tem, naquilo que hoje chamam de “administração”, seria o primeiro e principal problema para os novos donos.
5.Aí entra o pagamento da mensalidade, na ordem direta da declaração de renda dos alunos ou responsáveis. De zero à 100%, cada um pagará até onde pode pagar. O Estado pagará toda mensalidade, parte, ou nada.
6. O custo da mensalidade + a margem de lucro, é facilmente calculado; levando em conta que quem mantiver as atuais “gorduras” nas folhas de pagamento, não conseguiria sobreviver.
7.As mensalidades não seriam tabeladas ou uniformes. Depende o que cada escola oferece aos alunos.
8.As escolas que não mantiverem um padrão mínimo determinado – rigorosa fiscalização por parte do Estado -, perderão o pagamento das mensalidades por parte do Estado. Terão que sobreviver com os alunos que pagam. Contudo, se o padrão for baixo, nem estes permanecerão. Fecha.

Brasil
O número de alunos, mantendo o mesmo gasto que o Estado tem atualmente para manter as escolas nos 3 graus, provavelmente duplicaria. Ou mais.

Esta seria a revolução no ensino que há décadas o Brasil reclama.



Nenhum comentário: