quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Dilma e o novo ministério

 



por Martim Berto Fuchs

Esta foto foi feita antes do ministério estar todo escolhido, razão pela qual temos apenas ella + 16 “ministros”. Quando completar os 40, ella + 39, provavelmente alguns não pousarão para a foto oficial; sempre haverá alguma exceção; rara, cada vez mais rara.

Enquanto forem os partidos políticos a imporem os candidatos aos cargos eletivos, a tendência é que apareçam os 40 na foto.

Capitalismo Social
Já passa da hora da sociedade debater um novo sistema político, onde os candidatos sejam selecionados pelos eleitores; mesmo com os analfabetos votando ainda teremos uma chance, teórica, de 50% de aproveitamento. Com os partidos impondo os candidatos, a chance de candidatos ficha limpa não passa de 5%. E olhe lá !

A retórica demagógica dos partidos políticos de que defendem os interesses da população vem desde 1889. E o que verdadeiramente mudou ? Nada !

Salvo leis, que teoricamente defendem os desassistidos, na prática os pobres continuam pobres e quem faz parte da Corte continua enriquecendo.

E agora temos os novos ricos, os sindicalistas, último grupo a fazer parte. Mais estes 4 anos de mandato que vem pela frente e eles estarão todos muito bem de vida, todos ricos, mas continuando com a retórica mentirosa e hipócrita de que defendem os “proletários”.
Lá na Corte festejam, juntos ao primeiro grupo à beneficiar-se do dinheiro extorquido da população na forma de impostos, tributos, taxas e multas, a “nobreza” dos grandes proprietários e a dos funcionários públicos, aos do segundo grupo, a burguesia empresarial e financeira, aquela que só existe graças aos cofres públicos (Friboi e tantos outros).
É um fausto de fazer inveja à época de Luiz XIV no Palácio de Versailles.

Democracia para ser exercida na sua plenitude não precisa de partidos políticos.

Precisamos, isto sim, voltar às origens, pelo menos mesclando nossa democracia representativa com a participativa. E esta participação inicia na escolha dos candidatos. Com certeza os erros serão menores e aí sim os “analistas políticos” poderão dizer que a culpa é dos eleitores; aí poderemos assumí-la.  


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