segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Diabocracia

Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli

Vivemos a demonização da política, um horror dos partidos e a mesquinhez de campanhas perversas cujo horário eleitoral em nada ajuda, apesar de obrigatório, igualmente o voto. Teremos cerca de 40% de votos  nulos, brancos e abstenções, um quadro preocupante que exige reflexão.

A democracia fracassou no Brasil? Preferimos os ídolos de pés de barro, os verdadeiros arautos do welfare state, que personificam a desgraça e ganham sensações de esperança perante a miséria humana de milhões de desempregados. Os programas sociais adotados pelo desgoverno levaram o País à ruína, as cotas, e tantas ideologias que representam a diabocracia, um estilo capetão que não assuste nem de longe o ardor das massas pró capitão.

Essa popalização nefasta começa a ocupar espaço e demonstrar que não estamos maduros epouco responsáveis pelo dia seguinte. Não formamos sociedade, povo, Nação, Estado, mero ajuntamento, ou amontoado de pessoas cada qual perseguindo seus próprios interesses e vontades egoístas. Quem poderá salvar o Brasil das mãos sujas da corrupção, da farsa, do voto inócuo e do preço alto de uma democracia que não funciona?

Explico desde a redemocratização do País tivemos impedimentos presidenciais, quedas de governos, crises das mais variadas possíveis, prisão do chefe do parlamento, e mais de uma centena de processos contra o lixo privado público que infesta o Brasil de ligações espúrias e promíscuas. Infelizmente não se conversam os políticos para fazerem alianças que visem ao interesse do País.  Quando se juntam é para tomar o poder. Precisam e necessitam saber que o poder na democracia é alternância e não militância.

O desgoverno criou o pior cenário,trouxe milhares de famintos e analfabetos e tentou popularizar o ensino, ofertou financiamento,inclusive para compra de casa, o resultado final nem poderia deixar de ser outro, calote nos bancos, desperdícios de dinheiro público e não somos fantoches desses mentirosos sagazes que não assumem a própria culpa e querem transformar o Brasil numa República bolivariana.

Um País continente que tem tudo para dar certo somente colhe frutos amargos de instituições quebradas moral e eticamente, Não há caminho á frente exceto o desfiladeiro, enquanto não se conscientizarem que poder é serviço e não roubalheira, não espertalhões,não medidas provisórias compradas, não benefícios fiscais, não planejamentos tributários delituosos, e assim caminha a
nossa pobre humanidade, na terra da Jabuticaba.

Entre o leito hospitalar e o prisão especial os candidatos jogam todas as suas fichas. Os debates são meras promessas de campanha. Todos sabemos que os anos seguintes serão mais dificultosos e sem as mudanças fortes e sólidas a quebradeira será generalizada. Mais de 500 mil empresas sumiram do mapa na última década,lojas e estabelecimentos fechados, crise espalhada, não há dinheiro na mão do povo que sobrevive.

Eis o receituário do desgoverno tornar todos,indistintamente,subservientes à linha ideológica para que vivam na linha máxima de pobreza e da miséria, enquanto eles, na linha de Maduro, um corrupto inveterado, saboreiam em restaurantes de luxo pratos de mais 350 dólares.

O dia seguinte será decidido por você eleitor os tucanos já mostram que o bico
é sujo, os esquerdistas a incompetência aliada à corrupção,e cerca de 35 partidos com candidatos que amedrontam.

O melhor é existir uma prova de habilitação com cem questões para todos que se candidatem - aplicada pelos TRE S. Os que acertarem 80 questões poderão ser representantes do povo. Do contrário, precisam saber o que é ser político honesto e comprometido com o bem estar da sociedade civil.

ALERTA TOTAL


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