segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Parabéns Bolsonaro !!!

Martim Berto Fuchs

Em nome de uma reestruturação ética dos partidos políticos, pessoas ligadas ao PSL, como o filho do seu próprio Presidente, queriam eliminar a parte que trata do Social do seu programa, e transformá-lo apenas em mais um clássico Partido Liberal.

O Liberalismo defende e representa o que há de selvagem no Capitalismo. Isto desde a Revolução Industrial. Depois, já no século XX, não satisfeitos em explorar o trabalho dos menos dotados intelectualmente, apoiaram a especulação financeira até suas últimas conseqüências.

Desde fins do século XX, reverteram a Revolução Industrial as suas origens, isto é, fecharam suas fábricas, transferindo a produção para os confins do mundo, sempre a procura de trabalho escravo, livre de encargos sociais. Ficaram apenas com a marca e a comercialização.

A Revolução Industrial começou assim; pela deficiência em comunicação e transporte, centralizaram a produção em um único local. Resolvidos estes gargalos, voltaram às origens, ou seja, 12 a 16 horas de trabalho por dia, 6 dias por semana, US$ 2 por dia.

E, na visão Liberal, estão fazendo um grande favor aos miseráveis, pois se eles não criassem esta “gloriosa” oportunidade de trabalho, os coitados não teriam nada. Sempre me “comoveu” esta visão “humanista” dos liberais.
Só não alardeiam em suas propostas de total liberdade de ação, que o lucro desses “bons samaritanos” com a comercialização desses produtos gira em torno de 400%, sem contar com a especulação financeira, a bolsa de valores e a de mercadorias.

Os vencedores da 2ª GG estigmatizaram e proibiram o Nazismo. Bem que fizeram. Agora, para termos finalmente prosperidade com paz, precisamos estigmatizar e proibir também os vencedores de então: Liberalismo e Comunismo.

Liberalismo traz resultados econômicos lixando-se para o social. Comunismo nem isto. Fracassou tanto no econômico como no social. Para ambos, o ser humano não passa de produto descartável.

Para constar. Como sabem, não sou defensor de partidos políticos. Na proposta de Capitalismo Social, eles não devem nem existir, pois a democracia para ser exercida em sua plenitude, não necessita deles.

No caso atual, Bolsonaro precisa estar filiado a um deles, pois nossa legislação não permite candidato independente. E, mesmo que permitisse, candidato independente, se ganhar, não governa. O Congresso não permitiria.

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