sábado, 28 de setembro de 2013

Partidos e Igrejas. Um bom negócio.

Melhor ainda é ter uma igreja e comprar ou fundar um partido político. Aí sim se configura e consolida um ótimo negócio.

De igrejas falaremos outro dia. Por enquanto, apenas à guisa de comentário, as igrejas estão, teoricamente, restritas a cobrar “apenas” 10% de comissão (dízimo), enquanto os partidos estão liberados para cobrar o quanto conseguirem.

Por que outro motivo pululam interessados em fundar partidos políticos ? Parece-me que 32 dessas quadrilhas já tem autorização para roubar os cofres públicos e achacar empresas privadas. Outras tantas estão na fila de espera.

O assunto na mídia e respectivos comentários, dividem-se entre se Marina Silva conseguirá montar uma quadrilha (Rede) para si e seus “colaboradores” e também o Paulinho da Força, com sua imitação do Solidariedade. Impressiona que jornalistas tarimbados passem a semana abordando esse assunto, como se um partido a mais ou a menos fizesse alguma diferença para o eleitor, e para os problemas cada vez mais graves que afligem o país.

Um dos últimos à ser autorizado a conseguir dinheiro público a qualquer custo foi o PSD do Kassab. Como ele mesmo afirmou, não é direita nem esquerda, muito antes pelo contrário. Mas, já conseguiu a criação de mais um ministério e outras “cositas más”, e passou também à fazer parte da base enlameada. Aliás, esse Kassab, da turma do kibe de SP, juntamente com o Alckmin, Maluf e Haddad, apenas para citar os atualmente em destaque, numa semana está sentado no colo do PT e na outra no colo do Serra. Cuidado Kassab, que você acaba sentando no colo do PCC. 

Para acomodar todas essas quadrilhas em Brasília, já estão construindo o anexo do anexo do anexo, além de alugar por preços superestimados, imóveis de financiadores de campanha; afinal, em algum lugar eles precisam colocar os cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos, que anualmente entopem as folhas de pagamento do setor público. E, daqui alguns anos, seremos surpreendidos com a revelação de que a Casa da Mãe Joana, também conhecida por Senado, que em 2012 tinha alcançado o “modesto” número de 13.000 funcionários, estará com 20.000 pessoas recebendo polpudos salários para não fazer NADA. Se com 32 partidos está com 13.000, com 50 partidos, estará com quantos ? E mais um capítulo da novela dos supersalários será apresentado na Glogo.

O que deveria estar em discussão aberta e constantemente, o abandono das obrigações básicas do Estado, aparece na mídia lá de vez em quando, e logo passam à discussão dos novos partidos e do troca troca de deputados e senadores, como se a mudança das moscas em torno do mesmo monte de m... resolvesse alguma coisa. O povo está tão acostumado a ser enganado e a desconhecer o que realmente se passa nos bastidores, que parece acreditar que esse assunto é que resolverá os seus problemas e engaja-se na maior boa fé nessa descarada mentira.

Ou alguém que não seja ignorante em política nacional acredita que partidos políticos e seus donos resolverão algum dia nossa situação de eterna insolvência ?
Essa turma do PT, com a chave do cofre na mão há 12 anos - nunca esquecendo que chegaram à ela se dizendo éticos – falharam completamente nas 4 questões básicas de governo: educação, saúde, segurança e infra-estrutura. Creio que nunca esteve tão ruim, não obstante a fábula de dinheiro que estão extorquindo da sociedade. Basta comparar: em 2002 os tucanos emplumados e seus “sócios” arrecadavam 26% do PIB. Agora, os sindicalistas e seus “cumpanheros” arrecadam 38% do PIB, sem contar que o PIB aumentou significativamente nesse período.
O que fizeram com essa grana toda ???

Não podemos mais ficar discutindo a “Rede” da Marina e o “Solidariedade” do Paulinho. Tem dó !
É assim que os entendidos em política pretendem mudar o Brasil ? Que os políticos não queiram mudar é compreensível, mas que a mídia também embarque nessa canoa furada, é difícil de aceitar. Ou estará toda ela na dependência dos anúncios (publicidade)  do setor público para sobreviver e por isso enfia a cabeça na areia para não ver os problemas que se acumulam?

Na educação pública tem mais pessoas na área administrativa (cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos) do que nas salas de aula. Enquanto na educação privada temos 2 pessoas (professores e funcionários) para cada 10 alunos, no setor público temos uma proporção de 8 para 10.

Na saúde, o Estado está nos empurrando para a iniciativa privada, pois não dá mais conta de atender. Estão com os mesmos efetivos tanto de pessoal como de equipamento de 12 anos atrás. Sem falar dos baixos salários.

Na segurança, o caos tomou conta. Como não construíram mais presídios, bandido que rouba e mata de manhã, é solto à tarde, isto quando é preso. Quando preso, dorme em pé, pois não tem lugar para deitar de tanta gente na cela.

Na infra-estrutura, novamente estão nos vendendo à preço de banana. Vão entregar para empresas estrangeiras a construção e manutenção das nossas estradas de rodagem e dos outros meios de transporte e locomoção.

Quem sabe o nosso grande problema seja o excesso de recursos naturais, pois nossos políticos, desde 1808, enriquecem na base da permissão para que os estrangeiros  se sirvam à vontade do que teoricamente nos pertence. Primeiro foram os portugueses, depois os ingleses, depois os americanos. E hoje, na mão dos “éticos e nacionalistas” quadrilheiros do PT, a exploração fica por conta de quem fizer a melhor “oferta”.

Enquanto isso, o Brasil discute acaloradamente a formação de mais organizações criminosas, pomposamente chamadas de partidos políticos !!!



Capitalismo Social. Proposta completa: agosto de 2012.

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